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A busca pela valorização da Libertadores

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O vice-presidente da CBF, Fernando Sarney, o presidente do Atlético Mineiro, Daniel Nepomuceno e o presidente da Federação Mineira, Castellar Guimarães Neto,  foram até a sede da Conmebol essa semana para reivindicar melhorias na competição . Será que os pedidos representam boa solução pra competição?

O motivo principal da visita é pedir uma valorização maior da competição. Há também um pedido para que se aumente uma vaga para cada país participante. O desejo é de melhores cotas e melhor premiação para cada fase avançada.

Analisando friamente, o aumento de vagas pode acarretar em nivelamento para baixo, vez que mais times com campanha medianas entrariam na competição e, tecnicamente, perde-se em qualidade. Imagine um jogo da Libertadores entre o 4º colocado no campeonato peruano contra o 4º colocado no campeonato venezuelano? Hoje, esses dois países tem 3 vagas garantidas. Todos os países têm que ter seus representantes. Mas o inchaço não é solução.

É preciso valorizar o produto. Tratar como negócio. Buscar melhores parceiros e aumentar a visibilidade através do alcance da transmissão. Qualificar os times é melhorar o nível técnico da competição. É outro passo. A premiação maior condiz com o investimento feito a um time que reforçou sua equipe.

Provavelmente não há tempo ainda para as alterações em 2017. A única alteração confirmada é que nesta semana, a Conmebol anunciou que os times mexicanos poderão ter a chance de decidir em casa o título do certame continental, caso cheguem às finais. Até esse ano, os times mexicanos obrigatoriamente faziam a decisão jogando o primeiro jogo em casa (a mudança não influi em nada na distribuição de vagas para o Mundial de Clubes da Fifa. Caso um time mexicano vença a Libertadores, o vice-campeão terá acesso a vaga, com o México se classificando através da Liga dos Campeões da Concacaf, a Concachampions).

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