Flamengo e a reconstrução financeira do clube
O Flamengo passou por um processo de reestruturação financeira a partir de 2013, com a implementação de um plano estratégico que visava aumentar as receitas, reduzir as despesas e equilibrar as finanças do clube. Algumas das principais medidas adotadas foram:
- Profissionalização da gestão: O clube contratou executivos experientes para liderar as áreas financeira, administrativa e de marketing, além de implementar uma governança corporativa mais rigorosa e transparente.
- Redução de despesas: O Flamengo renegociou contratos e cortou gastos em áreas como futebol, administrativo e manutenção de estruturas, além de adotar medidas de austeridade como a limitação de viagens e eventos.
- Aumento de receitas: O clube buscou alternativas para aumentar suas receitas, como a venda de jovens talentos vindos da base, a reformulação de programas de sócio-torcedor, aumentando o ticket médio e o aumento da venda de produtos licenciados.
- Melhoria no futebol: O Flamengo investiu em contratações de jogadores de destaque, o que contribuiu para melhorar o desempenho esportivo do clube e, consequentemente, aumentar as receitas de bilheteria e patrocínio.
- Gestão de dívidas: O clube reestruturou suas dívidas, renegociando com credores e obtendo empréstimos com condições mais favoráveis, o que contribuiu para reduzir a pressão sobre as finanças do clube.
Como resultado dessas medidas, o Flamengo conseguiu equilibrar suas finanças e se tornar o clube mais rentável do Brasil, com receitas em constante crescimento e investimentos em infraestrutura e no futebol.
Gestão empresarial
O Flamengo é gerido como empresa, contratou a Ernest Young em 2013, criou processos internos, implementou regras de governança, estabeleceu metas e elas são exigidas, profissionais são trocados se não performarem. É o único clube de futebol adequado ao Pacto pelo Esporte.
Em 2017, o Gerente de MKT Bruno Spindel informava que o clube dava aproximados 2 bilhões de retorno de mídia, era o maior retorno em investimento do futebol brasileiro, entre 10 e 40 transmissoes na TV aberta/ano cujo ibope era maior que qualquer outro programa das afiliadas no horário.
Também em agosto de 2017 o site oficial era o maior canal de adesão de sócios. O Clube negociou no contrato com a TV (2019 a 2024) a venda de conteúdo sob demanda, o engajamento no YouTube era maior que de todos os Clubes brasileiros somados, era 1.º em engajamento no Twitter. O meio digital era o que mais convertia sócio torcedor, dos quais tinha dados claros (por exemplo: 1/3 não ia ao estádio, 1/3 de 3 a 4 vezes, 1/3 de 30 a 40 vezes, 3% heavy users). Além disso, já estava entre 28 maiores faturamentos do mundo e era top 6 da Adidas.
A grana da TV resolve tudo… NÃO! Conhecer o clube e seu potencial, o que apenas ocorre com gestão profissional, é a solução. Negar isso é tapar os olhos a uma evolução necessária e que matará clubes que recusarem.
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Imagem: Site do Flamengo
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