Jô foi altamente lucrativo. Entenda
O negócio Jô: Porque o jogador foi lucrativo aos cofres corintianos.
No futebol, por mais que um negócio seja lucrativo, como foi o Jô, quando falamos em títulos, é preciso analisar também a viabilidade financeira. O jogador foi um negócio contestado pela imprensa pelo valor envolvido. O Corinthians não pagou nenhum valor como aquisição para nenhum clube. Mas teve de desembolsar pelas luvas. E claro, pelo salário do atleta.
Entretanto, o retorno em campo foi excelente: foram 64 jogos e 25 gols. Jô foi campeão brasileiro e campeão paulista em 2017. Artilheiro do Brasileirão na temporada. Fez 18 gols na edição. Ainda foi bola de Ouro da Placar no Campeonato Brasileiro. Em 8 clássicos disputados em jogos oficiais, ele marcou 1 contra Palmeiras, 2 contra Santos, e 3 contra o São Paulo.
Retorno em campo justificado. Fora do campo, os valores financeiros surpreenderam.
Capítulo 1: 31/10/2016:
Corinthians contrata o atacante Jô. Com salário de R$ 350 mil/mês, a expectativa era “gastar” 14 milhões com 3 anos de contrato. Nas especulações, ainda houve um valor de luvas: 140 mil mensais ao jogador. O clube teve de pagar R$ 1,75 milhão de comissão ao empresário do jogador, Giuliano Bertolucci. Ao total dos 14 meses, Jô custou: 8 milhões e 610 mil para o Timão.
Capítulo 2: 22/12/2017:
Jô se sagrou campeão brasileiro com o Corinthians. O acerto com os japoneses do Nagoya representa a segunda maior venda da história do Corinthians. Só perde para a de Paulinho para o Tottenham, por 20 milhões de euros, ou R$ 79,6 milhões. A proposta do clube japonês foi de 11 milhões de euros (cerca de R$ 43 milhões) pelo atacante que chegou “de graça”. Além do título, Jô de 29 anos ainda conseguiu ser vendido por um valor maior que o seu custo.
Se o jogador era um negócio de risco, sua venda para o Japão gerou tranquilidade. investimento em craques (subjetiva definição, eu sei), além do retorno em campo, pode sim gerar um retorno financeiro que venha representar uma justificativa ao investimento.
A torcida alvinegra agradece.
Foto: Fábio Sperandio