O clássico mineiro no returno entre Atlético Mineiro e Cruzeiro vai ser especial pelo início da nova parceria entre o Mineirão e a Ambev. O maior estádio de Minas Gerais firmou parceria com a companhia de cervejas essa semana e o acordo prevê contrato por 3 anos.
Antes do acordo, o Mineirão já vendia a Heineken pelos bares do estádio. Agora, com o acordo o estádio vai vender Brahma e Brahma zero, além dos refrigerantes Pepsi e Guaraná Antarctica. Haverá ainda a criação do ‘Camarote Brahma’, que já será inaugurado para este clássico. Importante citar que, desde 2014, a Brahma tenta emplacar um projeto para se tornar a marca oficial do futebol.
O Flamengo já sinalizou a renovação por mais dois anos com a Ambev. A proposta de renovação da parceria com a cervejaria foi encaminhada ao conselho deliberativo do clube. No último acordo de dois anos, firmado em 2014, o time recebeu R$ 6 milhões. Os valores nas ações das cervejarias entrando no futebol são variados. Por 100 milhões de reais, a Itaipava comprou em 2013 o Naming Rights da Fonte Nova. Por 8 milhões, a mesma marca comprou o nome do Campeonato Paulista, em 2015.
A avaliação do mercado é clara. A Estrella Galícia que chegou e aportou junto ao Corinthians, pode mostrar uma nova guinada das cervejarias no futebol brasileiro.
A Heineken, inclusive, é o protótipo perfeito do investimento no futebol. A última inserção da marca, inclusive, levou 3 namoradas de torcedores brasileiros para a final da UCL. Tudo indica que na final de 2017, em Cardiff os 3 casais estejam presentes. Vamos aguardar.
Com presença de marca, peças (publicidade e propagandas) bem feitas e engajamento, podemos ter a leitura de que futebol e cerveja sempre fizeram uma boa dupla. Saber trabalhar essa parceria é certeza de gols.
Nota importante: Com base nos estudos da FGV, a cada R$ 100 milhões investidos pela AmBev no futebol brasileiro são gerados 14 mil novos empregos e R$ 336 milhões na economia do país. Segundo o mesmo estudo, não há nenhuma relação comprovada entre cerveja e violência e apenas 5% das pessoas que frequentam estádios no Brasil são favoráveis á restrição ao consumo nos jogos de futebol.
