A Argentina perde com a saída de Messi dentro de campo. E fora também.
O adeus de Messi na seleção argentina significa uma perda muito grande para a equipe. Tecnicamente, o craque é reconhecidamente o melhor jogador da atualidade. Mas em termos de marketing, podemos tirar algumas conclusões.
1. Imagem. Messi é o segundo atleta mais bem pago no mundo em 2016, de acordo com a Forbes, com maior renda: 81,4 milhões de dólares (53,4 milhões de contrato com Barcelona e 28 milhões de publicidade).
2. Alcance de publicidade. Messi é um ímã para as grandes marcas. Entre as empresas que estão relacionados a ele destaca-se a Adidas, empresa que é a maior estrela de suas campanhas e lançamentos. Completam a lista: Turkish Airlines, Head & Shoulders, FIFA EASports, Dolce & Gabbana, Samsung, Pepsi e Gillette.
3. Adidas. O patrocinador principal de ambos – Messi e Seleção Argentina (contrato até 2022) – disse que vai continuar com a albiceleste, de acordo com a Bloomberg. Outros patrocinadores da seleção são: Coca-Cola, Quilmes, Claro, YPF, Gillette, e Aerolineas Argentinas, entre outros.
4. Dinheiro. O impacto econômico pode ser significativo a médio prazo. A presença do jogador em campo garante maior venda de ingressos para a Argentina, a maior audiência nos meios de comunicação e até mesmo publicidade durante os treinos. De acordo com informações da ESPN e CNN, a seleção antes de Messi conseguia cerca de 150 e 300 mil dólares, mas agora alega ter mais de um milhão de dólares.
5. O seu envolvimento em redes sociais. Messi é um dos atletas que tem mais seguidores no mundo. No Facebook, por exemplo, tem 85 milhões de seguidores, enquanto no Instagram tem mais de 46,8 milhões.Não tem um Twitter pessoal, apenas a conta @TeamMessi que sua equipe administra com 1 milhão 690 mil seguidores. Enquanto isso, a seleção não atinge os 6 milhões de seguidores em redes sociais.