Marketing

Lançamento de novos uniformes e a repercussão com a torcida

Lançamento de novos uniformes

Não é novidade que os lançamentos de uniformes para as temporadas das grandes ligas ganham considerável espaço na mídia e dividem opiniões.

Partindo disso, temos as peças que fazem mais e as que fazem menos sucesso. E com sucesso, quero dizer: dinheiro, rentabilidade, lucro e afins.

Ora, você pode admirar uma camisa e não comprá-la, mas nunca comprará uma que não te agrade.

Temos os casos daqueles lançamentos que gostamos, mas que sabemos, que um dia o preço vai baixar consideravelmente. Isso se deve à promoção de vendas não ter sido bem executada, o design não convencer ou até mesmo não contar uma história.

Como a história por trás da camisa pode influenciar no processo de compra?

Eu me arrisco em afirmar que é o fator mais importante. Partindo do princípio que a maioria do clubes já usaram e abusaram de explorar as cores e formas predominantes, sejam do escudo ou da tradição. Constantemente, apenas alteram pequenos detalhes e apresentam como “versão 2020 super top renovada”, afim de convencer o torcedor a adquirir o produto.

Quando você conta uma história, a coisa muda de figura…

Para que dê certo, é fundamental ter o timing correto e conseguir  passar sensação de exclusividade. Por exemplo, do que adiantaria fazer uma homenagem ao time  campeão do ano passado? Eu respondo: não adiantaria de nada! Por que fazer um “novo produto” baseado noutro que ainda é acessível ao consumidor? Não faz sentido!

Um exemplo recente, em terras tupiniquins, é o novo uniforme do Corinthians para a temporada 2020, em alusão ao título do Campeonato Brasileiro de 1990, primeiro do clube. Seja em matérias audiovisuais ou em relatos fotográficos da conquista, lá está ela, sempre presente, a histórica camisa “da Kalunga”.

Podemos dizer que o alvinegro acertou em cheio, já que os torcedores até levantaram campanha para o Banco BMG, patrocinador máster do clube, mudar a cor do logotipo no uniforme. Justamente para combinar com a emblemática vestimenta. Se as vendas vão bombar? Com certeza!

Outro bom exemplo, foram as camisas amarelas em menção à seleção brasileira, em 2014. Os clubes basicamente bordaram seus escudos no lugar do da CBF e adotaram como 3º uniforme (em sua maioria). Apesar dos torcedores terem consumido, até que consideravelmente, os produtos, uns clubes, dentro de suas projeções, se deram melhor que os demais. Por quê? Simples, a questão visual. A identidade dos clubes com cores verdes influenciou – e muito – dessa vez. Cruzeiro e Internacional, por  exemplo, tiveram menos volume de vendas (dentro das expectativas) do que o Coritiba e, principalmente, Palmeiras.

Seguindo esse embalo, o São Paulo e sua fornecedora de material esportivo, na época, a Penalty, pensaram além. Ao invés de fazer um modelo seguindo a linha dos rivais, o tricolor paulista utilizou o estilo dupla face. Por fora, os moldes tradicionais, por dentro, a homenagem à seleção com predominância do amarelo. Se foi sucesso? Sim! A pré-venda esgotou rapidamente após seu lançamento.

Novos lançamentos que agitaram as redes essa semana

Barcelona e Manchester City foram a bola da vez.

O clube catalão, lançou um modelo que agradou e convenceu, levando em consideração história e design. O modelo é baseado no escudo usado pelo clube década de 1920, e no uniforme da temporada 2010/11, quando o time conquistou a Liga dos Campeões sobre o Manchester United, numa final que ficou marcado pelo show de Messi e superação de Abidal, que levantou a taça após ter passado por cirurgia no fígado devido a um tumor.

Há apenas um ponto que gerou desconfiança. A qualidade do produto.

Houve atraso nas entregas do material com a justificativa de que os modelos não suportavam o suor, o que causou um pequeno atrito entre Nike e Barcelona. Aguardemos as cenas dos próximos episódios para ver como o fornecedor e o clube irão agir…

Já na terra da rainha, o City parece simplesmente ter esquecido o básico para o sucesso. Fazendo referência aos mosaicos localizados do centro criativo de “Northern Quarter” (bairro de Manchester), o clube bilionário lançou o seu 1º uniforme. Não precisava ser algo muito bonito, mas o modelo apresentado, beira o bizarro, chegando a ser comparado com toalha de mesa, piso de banheiro, fundo de piscina, dentre outros…

O time inglês errou e errou feio. Se cobrar caro, vai dançar!

Autoria: Guilherme Aversa

Imagem principal: site Manchester City

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