Mundial Feminino fatura 570 milhões de dólares
A Copa do Mundo FIFA de Futebol Feminino de 2023, “a maior e melhor edição de todos os tempos”, gerou mais de 570 milhões de dólares, disse o presidente da FIFA, Gianni Infantino.
A competição organizada pela Austrália e Nova Zelândia “ultrapassou os 570 milhões de dólares de faturamento”, o que permitiu à FIFA “atingir o ponto de equilíbrio”, assegurou Infantino, em Sydney.
“Não perdemos dinheiro e este é o segundo evento esportivo que mais rende no cenário mundial, tirando, é claro, o Campeonato do Mundo masculino”, afirmou o ítalo-suíço Gianni, reeleito em março para um novo mandato até 2027.
O dirigente reconheceu que “há ainda aspectos a melhorar”, mas que “a estratégia não foi ruim” e que a FIFA “está no caminho certo” e que acertou em cheio na aposta da ampliação de 24 para 32 seleções participantes na fase final.” “Diziam que não ia dar certo, que o nível entre as seleções participantes era muito diferente e que iríamos ter resultados de 15-0, o que seria ruim para a imagem do futebol feminino. Mas, lamento, a FIFA acertou”, salientou.
De acordo com o presidente da FIFA, “muitos países em todo o mundo tiveram uma chance de participar e todos acreditam, agora, que há uma oportunidade de brilhar em nível mundial”. A nona edição do Campeonato do Mundo, “a maior e melhor de todos os tempos”, segundo Infantino, foi marcada pelo surgimento de novas nações, como Jamaica, Marrocos e África do Sul, que chegaram pela primeira vez ao Mundial.
A FIFA também triplicou os prêmios financeiros em relação à edição de 2019, realizada na França, elevando-os para um total histórico de 152 milhões de dólares (cerca de 139 ME), 10 vezes mais do que para o Campeonato do Mundo de 2015, no Canadá.
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