Marketing

Comparando o setor de marketing e estrutura dos clubes de futebol

comparando setor de marketing esportivo

Por diversas vezes é comum ver questionamentos sobre o marketing no futebol brasileiro. Quais as principais funções? Como mensurar competências? O futebol brasileiro começa a estruturar este setor em suas administrações. Em muitos clubes as instalações não são as ideais, mas comparando o setor de marketing até com outros países, entendemos o nosso momento. Quais os melhores exemplos o Brasil pode tomar?

Um clube de ponta europeu, como o Barcelona, tem uma estrutura profissional. O clube espanhol conta com um departamento comercial e de marketing com mais de 100 colaboradores. Além disso, eles trabalham em uma estrutura de 2 mil metros quadrados. E o principal: o departamento tem orçamento definido para investir em projetos conceituais – também institucionais. Geralmente não tem retorno financeiro. Elas reforçam o branding do clube e marcam presença junto ao grande público.

Comparando o setor de marketing e custo das estruturas

Esse tipo de estrutura custa milhões de euros por ano. Entretanto, nestes moldes – principalmente neste orçamento – é impensável que os clubes brasileiros montem uma estrutura igual. O investimento dos clubes brasileiros no setor é ínfimo. O presidente que tem sua situação ameaçada e quer dar satisfação ao torcedor, prefere investir em um jogador qualquer que pensar a longo prazo nas dependências internas do clube. Contudo, no exterior, o clube entende que é uma prioridade por entender que quem transforma os resultados do campo em dinheiro é o marketing. Os clubes brasileiros investem proporcionalmente menos de 10% sobre seu faturamento, que os europeus. Comparando o setor de marketing de um europeu com um brasileiro chega a ser crueldade. Por exemplo, na Europa, há estruturas consolidadas, milionárias. No Brasil, vemos profissionais rebolando para entregar o que o torcedor merece.

O marketing depende do resultado em campo. Quando a bola não entra, é possível ainda criar opções com os torcedores, mas o impacto é sempre menor. É preciso ter recorrência nas ações e  uma visão macro dos benefícios oferecidos

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