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Erros no marketing esportivo: 10 ações desastradas no futebol brasileiro

Recentemente, publicamos em nossa conta do Instagram alguns erros que aconteceram na gestão do esporte, no marketing e na comunicação dos clubes do Brasil. Esse erros no marketing esportivo que vamos mostrar são situações que ocorreram nos últimos anos e podemos analisar o que seria feito para evitar. Da mesma forma, não queremos dizer que nós não erramos, hein…  😛

O torcedor vai se lembrar de algumas ações equivocadas. Fizemos então uma lista com diversos micos do que já rolou no futebol brasileiro.

Vamos a elas:

1.Fla-Flu nos pênaltis termina em porrada pastelão

Este caso ocorreu em outubro de 2016. Flamengo e Fluminense jogavam em Volta Redonda. Os clubes promoveram uma disputa de pênaltis, no intervalo, entre os torcedores, como forma de interagir com o público presente. Nada deu certo depois disso. A ação não foi finalizada pois dois torcedores saíram na porrada. O flamenguista marcou o gol dele e saiu pedindo silêncio para a torcida do Fluminense. Foi o estopim para o tricolor ir para cima do rival. Os organizadores esqueceram de passar regras para a turma.

 

2. A Vaquinha mais cara da história

Palmeiras iniciou uma campanha de vaquinha para contratar o volante Wesley em fevereiro de 2012, que estava na Alemanha. O reforço que já não era isso tudo, não vingou em campo – era um contrato de 60 meses e durou 36 somente. Acima de tudo, fora do campo o resultado foi ainda pior. Primeiro, que o total da vaquinha não foi alcançado. Para chegar neste valor, uma empresa completou o montante. 3 anos depois a empresa entrou na justiça cobrando valor atualizado e com multa da primeira parcela paga ao Werder Bremen.

Empresa tenta ajudar o Palmeiras a contratar Wesley com

3. Chapéu de Gladiador de papelão no Grêmio

A terceira ação que apresentamos ocorreu em novembro de 2011. O Grêmio contratava o atacante Kléber Gladiador e apresentou o jogador para 200 jogadores no local onde estava sendo construída a Arena do Grêmio. O jogador foi apresentado com um chapéu feito de papelão de gladiador. Em campo: Kléber não conquistou nenhum título, sofreu com uma lesão grave e ainda teve que pagar mais de 8,8 milhões ao jogador numa rescisão negociada que durou até 2017 (o jogador saiu do clube em 2014).

Diego Vara / Agencia RBS

 

4 . O atacante número 1 do Atlético

Diego Souza foi contratado pelo Atlético Mineiro em junho de 2010. O jogador chegou com todo o mérito de ter sido o melhor do Brasil em 20009 e recebeu a camisa 1 do clube – ação que o clube fez para dar destaque para o jogador. Após 9 jogos com a camisa 1, jogador passou a usar a 11. Depois de 8 meses, o jogador saiu do Atlético, sem conquistar nenhum título, com apenas 5 gols. A camisa número teve pouca ou quase nenhuma venda.

5. Mudança de preço de produto na camisa do Botafogo

Em março de 2015, a Casa & Vídeo patrocinava o Botafogo (pontual, foi no jogo contra o Fluminense) e fez uma a ação com o produto anunciado na camisa. No primeiro tempo o secador estava estampado na camisa a 49 reais. No segundo tempo, o produto apareceu como 39 reais. Se algum botafoguense comprou a 49 reais ficou brabo duas vezes.

 

6. Vasco e Champs, Champs e Vasco

A parceria mais destrambelhada entre um clube grande brasileiro e uma fornecedora de material esportivo. Em novembro de 2008, o Vasco anunciava a parceria com a Champs. Os torcedores quase não achavam camisas para comprar. O Clube recebeu material errado – diversas vezes. Os comerciantes denunciaram calote da fornecedora. Na apresentação da camisa, tocaram o hino do Botafogo. A Champs tinha um faturamento de apenas um terço do que prometia pagar. Camisas descosturando. O clube carioca recebeucheques sem fundo. E em maio de 2009 já tinha um pedido de fim de parceria por parte do Vasco. Precisa mais para estar nesta lista?

 

7. Corinthians fez a torcida gritar nome do patrocinador

Falta de espontaneidade é horrível. Em maio de 2016, a agência DM9DDB, do corintiano Washington Brasil, criou a campanha para a torcida do Corinthians gritar o nome dos patrocinadores. Com a campanha “Ganhar no Grito”, se o objetivo fosse alcançado (ultrapassar os 100 decibéis no grito da garganta do torcedor) o clube levava 100 mil reais. A ação deu certo, o clube levou a grana. Mas a torcida criticou muito a ação nas redes sociais. Sem dó, ainda teve quem duvidou de que o clube alcançou mesmo o número, dizendo que o resultado final foi forjado, que muita gente não apoiou…

 

8. Camisa cor de raça do São Paulo

O SPFC lançou uma camisa sem sequer consultar o estatuto. A camisa foi lançada em abril de 2013 e mal pôde ser usada, porque estava em desacordo com os regimentos internos do clube. Como a camisa era toda vermelha (o uniforme todo), a coloração não deixa o escudo na camisa oficial dentro do padrão natural – ele não pode ser alterado. A camisa foi usada uma vez, no campeonato paulista. Detalhe: o time foi eliminado da Libertadores 10 dias depois do lançamento da camisa.

Uniforme do São Paulo (Foto: Divulgação/Penalty/VIPCOMM )

 

9. Cruzeiro apresenta jogador no supermercado

Dedé foi contratado pelo Cruzeiro em abril de 2013. Enquanto isso, para agradar o patrocinador – que investiu no jogador – Dedé foi apresentado no supermercado, longe da torcida e em meio aos produtos da rede.

 Antes de receber a camisa do Cruzeiro, Dedé participa de evento promocional e faz compras no supermercado Foto: Divulgação

 

10. Inter convoca seus torcedores por e-mail… usando hino do Grêmio.

O Internacional, em março de 2018, foi convocar a sua torcida para fazer o check-in para o próximo jogo. Logo após a derrota no clássico (3 x 0) para o seu maior rival, o clube enviou um e-mail lembrando do check in para o jogo seguinte, que era o justamente o jogo da volta entre Inter e Grêmio. No texto, a comunicação do clube usou um trecho do hino do Grêmio. Não tinha como deixar o torcedor mais irritado.

E-mail para realização de check in gerou polêmica com título — Foto: reprodução

 

Espero que tenham aproveitado

Até a próxima,

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