Marketing

Mauro Cezar e o uso das redes sociais

Mauro Cezar

O passo adiante das redes sociais e como o uso errado da ferramenta pode prejudicar você.

O uso das redes sociais tem ganhado força a cada ano. O que foi criado com o simples objetivo de aumentar a interação entre as pessoas, hoje é uma importante ferramenta para trabalho e, consequentemente, avaliação do perfil de um candidato a uma vaga, para qualquer que seja a especifidade. Foi o que aconteceu no caso Mauro Cezar.

No jornalismo, nada disso é diferente. Comentaristas, repórteres e editores compartilham, em suas redes sociais (muitas contas verificadas) seus trabalhos e opiniões, como qualquer outra pessoa pode fazer. Da mesma forma, convivem com elogios, críticas e, em muitos casos, respostas agressivas e ameaças. Na política, por exemplo, eleições em dois dos maiores centros do mundo (EUA e Brasil) foram decididas através de ações em redes de compartilhamento, alcançando, em poucos minutos, milhões de pessoas.

Na última semana, um episódio que exemplifica todo esse momento de ódio gratuito que vivemos. Mauro Cézar Pereira, renomado jornalista e cronista esportivo da ESPN, publicou sua opinião sobre o jogo do Flamengo (time que ele é declaradamente torcedor). Pouco tempo depois do post, um de seus milhares de seguidores lhe respondeu com xingamentos pessoais, sem abrir espaço para debate civilizado. Prontamente, Mauro Cézar respondeu, sem palavras de baixo calão, mas expondo a marca da empresa que o seguidor trabalhava. Num espaço de um dia, a resposta ofensiva se transformou numa demissão.

Discussão demandou tempo

A discussão sobre o caso tomou conta da timeline por alguns dias. Uns defendendo Reginaldo, outros do lado de Mauro Cézar. Mas a grande questão a ser abordada é: as pessoas estão preparadas para enxergarem as redes sociais como potencial profissional? Muitas parecem não ter entendido, mesmo dez anos após o boom de algumas redes como Facebook e Twitter, o poder que essas redes possuem na avaliação profissional e pessoal.

Sim, é um caso isolado, atípico. Mesmo que a empresa tenha se posicionado afirmando que o xingamento não foi a única causa da demissão, isso traz à tona a importância de se discutir como as pessoas enxergam as redes sociais como ‘terra sem lei’. Tentar demonstrar poder através de xingamentos e palavras de baixo calão é uma tendência não tão nova na internet, especialmente no Twitter, onde a interação é mais rápida e abrangente nos nichos.

É um tabu cultural as empresas e órgãos assumirem que fazem essa “varredura virtual” nos perfis, avaliando o comportamento dos funcionários e candidatos. Deixar isso bem explícito pode ajudar na diminuição da propagação de ódio como foi este caso. Entender as redes como um catalizador de oportunidades é essencial.

por: Daniel Michelini. Daniel é Gestor de Conteúdos na Gestra Marketing de Resultados e colabora com o Ataque

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