Em tempos de resgate do futebol raiz, temos 7 pontos para o torcedor fiel ser consumista e manter a paixão pelo esporte.

Os fãs de esportes são algumas das pessoas mais apaixonadas e também clientes valiosos. Mas como fidelidade não é subjetiva, eles podem ser completamente leais a um time – e ainda sim serem consumistas. Nos últimos anos, a proliferação digital levou o fã a ser exposto a mais do que apenas o seu mercado regional, expandindo seu gosto pelo futebol europeu. O papel do torcedor consumidor vem ganhando força. Como dissociar o “capitalismo” da paixão pelo esporte?

Os torcedores são a razão de ser das organizações esportivas. Mas os clubes brasileiros estão fazendo o que podem para manter seu torcedor feliz e leal? Essa é a pergunta que procuramos responder, levando em conta que o esporte é paixão. Mas o que gira fora dele é o dinheiro.

Se os fãs do esporte já são apaixonados por suas equipes, por que as organizações deveriam se preocupar em ouvir Temos 7 razões importantes para colocar na balança:

1) Comportamento: torcedores seguem além do desempenho da equipe

O histórico de vitórias / derrotas de uma equipe obviamente desempenha um grande papel na satisfação de um fã – mas essa também é a variável com a qual se tem menos controle. A boa notícia é que para as equipes manterem seus torcedores, não se trata apenas de ganhar jogos ou de chegar as finais. Os torcedores têm afinidades que vão além do desempenho da equipe. Como sabemos, a maioria dos fãs de esportes tem um time favorito, mas em todas as ligas os níveis de satisfação com as equipes podem ser melhorados.

2) Atitude: os fãs querem se envolver com o clube ao longo do ano

Ainda há momentos na temporada que o marketing para envolver seus fãs com a marca. Entretanto, por mais que acenda a paixão do torcedor, é preciso provocar o torcedor consumidor. Mesmo que o time não esteja jogando. Da mesma forma, as equipes esportivas não conseguirão manter todos os torcedores envolvidos durante o ano todo, mas ouvindo o que os fãs estão procurando em certas épocas do ano, as equipes podem melhorar sua oferta de acordo.

3) Hábito: o torcedor consumidor está disposto a trocar de time?

Em tese, o torcedor troca de time na fase de escolha, e geralmente é na infância. Contudo, a tendência de troca de bandeira continuará aumentando à medida que a tecnologia permite a interação grupos de fãs.

Os fãs agora podem assistir e acompanhar as equipes em qualquer lugar das ligas, transmitindo on-line e interagindo com elas por meio das mídias sociais. A tecnologia on-line abre portas para novos mercados muito rapidamente, mudando efetivamente o jogo para ganhar e reter a fidelidade da equipe. O grande entrave disso é a chegada do futebol europeu de forma maciça. E com ele, os produtos que inundam o mercado.

4) Poder financeiro: clubes podem otimizar investimentos em marketing

Qual campanha realmente aumentou as vendas de ingressos? Vale a pena para o clube, o atleta ou a marca ter um aplicativo de celular? Sua arena precisa de Wi-Fi? Perguntas como essas só podem ser respondidas compreendendo profundamente seus fãs. As organizações que ouvem os fãs podem fazer estudos para ver como suas decisões de marketing afetam os comportamentos dos fãs ao longo do tempo e fazer ajustes de acordo. Acima de tudo, o torcedor consumidor está cada vez mais exigente. É o dinheiro que sustenta seu clube.

A contribuição do torcedor também pode ajudar a otimizar programas de marketing: da mercadoria à experiência no jogo. Por exemplo, plataformas de mídia social que o profissional deve estar atento.

5) Gerar valor: oportunidade de gerar valor e aprofundar os relacionamentos com patrocinadores e anunciantes

Seus anunciantes e patrocinadores gostariam de ver um bom retorno de uma parceria. Você pode ajudá-los a ver esse ROI, dando a eles acesso direto aos fãs. Por exemplo, com uma pesquisa aprofundada, você pode oferecer estudos da relação de consumo do seu torcedor.

6) Mensurar: escutar o torcedor permite que as equipes meçam o valor da marca

O branding é importante para a maioria das organizações, mas ainda mais para as equipes esportivas. A marca considerada grande (clube ou patrocinador) precisa atender a dois fãs distintos: local e global. Para desenvolver uma imagem de marca que ressoe em ambos os grupos, você deve compreendê-los profundamente.

7) Vendas: o engajamento dos fãs impulsiona as vendas de ingressos para a temporada

Ao envolver os fãs, você pode criar táticas de engajamento direcionadas. Isso funciona para atrair vendas de ingressos para a temporada. É mais provável que você converta os simpatizantes de jogos únicos em detentores de ingressos de temporada valiosos.

Quando você transforma pessoas em fãs, elas estão dispostas a fazer grandes esforços para expressar seu amor pela equipe. Com tudo isso em mente, é óbvio que interagir com uma base de fãs é imperativo. À medida que os canais digitais abrem fãs de esportes para novos mercados, agora é a hora de crescer e manter sua legião de torcedores. E aí, é agir para faturar ainda mais com vendas de camisas, produtos licenciados, experiências, etc.

Em conclusão, é encantador sonhar com a paixão pelo esporte. Mas é um erro achar que quando envolve dinheiro é uma relação promíscua. Fuja dos lugares comuns. Há muito espaço para os negócios no futebol e qualquer outra modalidade.

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Imagem: Loyalty360.c0m

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