Marketing

Fidelizar o torcedor: o envolvimento como parte estratégica do negócio

A interação entre clubes e torcedores em pauta como ferramenta para fidelizar como consumidor

Fidelizar o torcedor parece tarefa fácil quando pensamos que todos os apaixonados jamais deixarão seu clube. O envolvimento dos clubes com os seus sócios e torcedores em nível digital ou nível pessoal é um dos temas mais ‘divergentes’ do esporte. Entretanto, fidelizar origina muitas opiniões, já que cada pessoa tem a sua forma peculiar de viver a alma do clube com que se identifica.

Por exemplo, Guillem Graell, diretor do Barcelona explicou recentemente como é que se torna possível aumentar os seguidores e as interações nas várias plataformas digitais: personalizando os conteúdos. Por outro lado, personalizar conteúdos somente não basta. É preciso engajamento imediato do próprio torcedor com material relevante. Reunimos algumas dicas:

  1. Em tempos de redes sociais tão calorosas, pedir desculpas quando o time perde é positivo

  2. Oferecer brindes e prêmios não é um meio de pedir desculpas

  3. Engajar o torcedor no dia a dia do clube, criando uma agenda junto as atividades do time

  4. Saber ofertar – você conhece o seu público alvo?

  5. Relacionamento efetivo e engajamento diário com conteúdo relevante

Vale ressaltar que o resultado em campo é o melhor termômetro para a fidelização de impacto do torcedor.

É preciso entender a relevância do que se passa nas redes sociais quando há forte troca de opiniões. O clube é parte de um todo. A comunidade que o cerca também espera atitude social. O digital é tão importante que a tecnologia permite que os diálogos ocorram de forma direta. Mas não são só os meios de comunicação que moldam a opinião da sociedade. Nas redes criam-se movimentos. Da mesma forma os canais estão sempre abertos. Tudo está conectado. Aula básica: os fãs gostam de receber conteúdos que os aproximem dos clubes. O digital passa a ser as pessoas. Por isso, é preciso oferecer às pessoas aquilo que lhes interessa quando lhes interessa. No futebol existe uma matéria-prima preciosa: não há nada mais humano do que pertencer às cores do clube.

Acima de tudo, criar laços do time com o torcedor. O torcedor que torce pelo pequeno time, da sua cidade, não escolhe outro grande time do país. Isso não acontece em todo lugar.

A capacidade de um clube com grande notoriedade consegue alterar a vida dos seus seguidores?

A transformação digital gera impacto no negócio. Todas as pessoas têm a sua vida no celular e os nossos amigos são aqueles com quem nos damos presencialmente e os outros, com quem interagimos todos os dias nas redes sociais. O Real Madrid, por exemplo, possui cerca de 600 milhões de fãs por todo o Mundo, logo, a missão dos Merengues passa por contatá-los de forma personalizada.

Ser a marca esportiva mais admirada, mais amada e mais global. Ninguém quer ser um pequeno clube de futebol, mas, antes, uma marca desportiva. A nossa linha de corte está bastante elevada. No fundo, podemos transformar o mundo através do esporte. O que é algo que vai além das vitórias e dos troféus.

É necessário atrair torcedores, projetar consulados pelo Mundo e desenvolver o departamento de scouting.

A ‘chave de ouro’ é cativar, conquistar e monetizar.

Isto acontece pelo fato de o futebol envolver muito dinheiro? Não, pois os fãs não se compram. No Brasil, o que mais se vê são jogos de futebol. Ninguém vai às lágrimas pela Apple, pela Adidas. No entanto, vamos às lágrimas pela emoção pelo nosso clube e isso é um traço cultural nosso.

Saber aproveitar isso não é explorar o torcedor. É oportunizar chances de crescer a marca e incrementar receitas.

Imagens: Getty Image

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