Arbitragem amadora: o preço do erro

Seu time perdeu por causa do juiz ontem e você acha que é só azar?
Não é. É um problema sistêmico que custa milhões ao futebol.
Fiz as contas recentemente e os números são assustadores.
Um rebaixamento causado por erro de arbitragem pode custar:
• R$ 80-100 milhões em receitas diretas
• Desvalorização de elenco
• Perda de patrocinadores
• Queda de sócios-torcedores (cerca de 20%)
E isso é só a ponta do iceberg.
Enquanto outras ligas profissionalizaram a arbitragem, o Brasil mantém um sistema amador disfarçado de profissional.
Juízes que possuem outros empregos, com preparação física insuficiente, treinamento técnico esporádico e avaliação de desempenho subjetiva.
Resultado? Muitas das vezes os árbitros tomam decisões erradas que afetam os resultados esportivos, mancha a credibilidade da competição e, por fim, afeta o valor comercial do produto futebol.
Paga-se milhões por um produto premium, contudo, é entregue um serviço amador no elemento mais crucial.
A Premier League, La Liga e Bundesliga já resolveram isso há anos.
Árbitros profissionais, exclusivos, bem pagos e constantemente treinados.
O resultado? Menos erros. Mais consistência. Produto valorizado.
A solução existe e já foi testada:
- Arbitragem 100% profissional (dedicação exclusiva)
- Preparação física contínua
- Treinamento técnico semanal
- Avaliação objetiva com consequências
- Remuneração compatível com a responsabilidade
O custo? Cerca de R$50 milhões anuais para profissionalizar toda a arbitragem da Série A.
Parece muito, mas é menos de 1% da receita gerada pela CBF.
A verdade é que não profissionalizar a arbitragem não é economia. É o pior investimento que o futebol brasileiro continua fazendo.
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Imagem: Joe.co.UK/Zoe Hodges
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