Casas de apostas como patrocinadoras máster

18 dos 20 times da Série A em 2025 têm casas de apostas como patrocinadoras máster.
Isso não é coincidência. É uma revolução silenciosa no modelo de negócios do futebol brasileiro.
Em 2018, apenas 2 clubes tinham patrocínio de bets.
O cenário era outro: dependência de estatais, patrocínios regionais limitados e valores que raramente ultrapassavam R$10 milhões anuais.
Hoje? Contratos de R$30 milhões são o novo normal. E alguns ultrapassam R$100 milhões por temporada.
Mas por que as bets investem tanto?
Simples: é o canal de aquisição de clientes mais eficiente já inventado.
Um torcedor vê a marca 90 minutos por jogo, toda semana, no peito do ídolo.
Compare o CAC: um banner digital custa R$30-50 por cliente adquirido. No futebol? Cerca de R$5-8 por cliente.
Do lado dos clubes, a matemática também é clara:
• Valores 3x maiores que patrocinadores tradicionais
• Pagamentos pontuais (vital para fluxo de caixa)
• Menor interferência na gestão que investidores institucionais
As casas de apostas como patrocinadoras máster ensinam:
A lição no marketing esportivo é cristalina:
O valor não está no produto (espaço na camisa), mas na audiência cativa e apaixonada.
Os clubes que negociam melhor entenderam que vendem acesso a uma comunidade, não centímetros de tecido.
E as bets mais estratégicas perceberam que patrocínio não é gasto de marketing. É investimento em aquisição de clientes com retorno mensurável.
A regulamentação recente mudará algumas regras, mas não o jogo.
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Imagem: Staff Imagens/Cruzeiro, Pedro Souza/Atlético, Matheus Lima/Vasco, Vitor Silva/Botafogo e Marcelo Cortes/Flamengo
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