Comprar um clube é uma estratégia além do jogo

Modric acaba de comprar o Swansea, um clube galês que a maioria dos brasileiros nem sabia que existia.
E isso não é aleatório. É brilhante.
Fiquei curioso. O que esses investidores veem que nós não enxergamos?
Por que investir em um clube totalmente aleatório, em uma cidade que você não tem qualquer ligação?
Deixemos a emoção de lado. Futebol também é negócio.
Modric comprou o Swansea, Ronaldo o Valladolid, Ryan Reynolds o Wrexham.
Nenhum por paixão. Todos por estratégia.
Eles não compram clubes. Compram ativos subvalorizados com múltiplos gatilhos de crescimento.
Pense no Wrexham, clube galês que Ryan Reynolds comprou por £2 milhões.
Hoje? Vale mais de £10 milhões, tem uma série na Disney+ e vendas globais de merchandising.
Mas o verdadeiro jogo é mais sofisticado:
- Oficina de talentos:
Comprar jogadores por €1M, desenvolvê-los, e vender por €10-15M para ligas maiores. - Valorização de ativos subprecificados:
Clubes históricos com bases de torcedores fiéis, vendidos a frações do valor real. - Laboratório de marca e influência:
Um clube é uma plataforma de mídia com audiência cativa e emocional. - Rede de relacionamentos premium:
Donos de clubes acessam um círculo social exclusivo de bilionários, políticos e celebridades. - Legado emocional:
Poucos investimentos combinam potencial financeiro com impacto cultural duradouro.
Nesse tipo de negócio, a lição é poderosa:
As melhores oportunidades raramente estão nos lugares óbvios. Estão nos mercados adjacentes, subvalorizados e mal aproveitados. O Swansea e o Wrexham anseiam jogar a liga nacional mais valiosa do mundo, a Premier League.
Enquanto muitos miram os grandes clubes, o Swansea pode ser o clube ideal para alavancar grandes negócios e gerar novas receitas sem o peso da cobrança dos clubes tradicionais.
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Imagem: telegrafi.com
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