Opinião

Comprar um clube é uma estratégia além do jogo

Modric acaba de comprar o Swansea, um clube galês que a maioria dos brasileiros nem sabia que existia.

E isso não é aleatório. É brilhante.

Fiquei curioso. O que esses investidores veem que nós não enxergamos?

Por que investir em um clube totalmente aleatório, em uma cidade que você não tem qualquer ligação?

Deixemos a emoção de lado. Futebol também é negócio.

Modric comprou o Swansea, Ronaldo o Valladolid, Ryan Reynolds o Wrexham.

Nenhum por paixão. Todos por estratégia.

Eles não compram clubes. Compram ativos subvalorizados com múltiplos gatilhos de crescimento.

Pense no Wrexham, clube galês que Ryan Reynolds comprou por £2 milhões.

Hoje? Vale mais de £10 milhões, tem uma série na Disney+ e vendas globais de merchandising.

Mas o verdadeiro jogo é mais sofisticado:

  1. Oficina de talentos:
    Comprar jogadores por €1M, desenvolvê-los, e vender por €10-15M para ligas maiores.
  2. Valorização de ativos subprecificados:
    Clubes históricos com bases de torcedores fiéis, vendidos a frações do valor real.
  3. Laboratório de marca e influência:
    Um clube é uma plataforma de mídia com audiência cativa e emocional.
  4. Rede de relacionamentos premium:
    Donos de clubes acessam um círculo social exclusivo de bilionários, políticos e celebridades.
  5. Legado emocional:
    Poucos investimentos combinam potencial financeiro com impacto cultural duradouro.

Nesse tipo de negócio, a lição é poderosa:

As melhores oportunidades raramente estão nos lugares óbvios. Estão nos mercados adjacentes, subvalorizados e mal aproveitados. O Swansea e o Wrexham anseiam jogar a liga nacional mais valiosa do mundo, a Premier League.

Enquanto muitos miram os grandes clubes, o Swansea pode ser o clube ideal para alavancar grandes negócios e gerar novas receitas sem o peso da cobrança dos clubes tradicionais.

Imagem: telegrafi.com

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