Melhorias no futebol brasileiro: menos discursos e mais ação
Vejo constantemente um tipo de comentário em debates sobre gestão esportiva que surgem de especialistas da área e também de jornalistas. “Se tivéssemos um produto futebol brasileiro de qualidade, um modelo de negócio bem estruturado, o futebol brasileiro seria imbatível”. Eles não estão errados. Acontece que o “se” é uma variável tão distante assim para cogitarmos as melhorias no futebol brasileiro?
E por que o Brasil não consegue cuidar bem do futebol? O que acontece de fato para acreditar que uma máquina que gera milhões de reais por ano é tão mal trabalhado. Acredito muito que velhas práticas seguem sendo feitas, com vícios de antigamente. Menos discursos e mais ação é o que precisamos para tratar o futebol como produto a ser entregue.
Mudança de chave para as melhorias no futebol brasileiro
Precisamos abandonar discursos e partir para a prática. Grêmio e Athlético Paranaense dão ótimo exemplo. Mas o que eles têm em comum? Responsabilidade e visão a longo prazo. O efeito imediatista levou alguns clubes a situações falimentares.
Temos várias boas práticas de governança e de boas maneiras da administração de clubes. Pontos principais: receita com jogos e além dos jogos, divisão de base com imerso trabalho de revelações, centro de treinamento bem projetado para acomodar os profissionais e permitir o bom trabalho em performance esportiva e, por fim, gestão financeira responsável.
Temos uma nova geração de dirigentes e profissionais que estão já atuando no futebol e nossa esperança se renova quando essas pessoas entram com portas abertas para mudar.
Estamos prontos?
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Imagem: Pixbay
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