Marketing

Gerar conteúdo esportivo – por que essa estratégia é tão valiosa?

Por que você deve apoiar que o seu clube comece a gerar conteúdo esportivo?

Nos últimos 3 anos, aconteceu um boom no conteúdo esportivo. Alguns clubes deram vida a centros de mídia em seus domínios e estão produzindo materiais de diversas formas. Gerar conteúdo esportivo pode resultar em muitos benefícios, principalmente em termos de novos negócios Por exemplo, uma aproximação maior com o torcedor, o que facilita o engajamento. Eu acredito que o conteúdo permite que o torcedor viva o clube os 365 dias do ano, e não somente os dias de jogo.

Se eu pudesse dar uma dica, eu diria que o conteúdo tem que ser personalizado. Sua frequência tem que ser constante. É preciso ser atrativo (ou educativo; ou informativo). Só assim para despertar o interesse do torcedor.

Conteúdo não é só gerar mais textos no site? Gerar mais posts nas redes sociais?

Definitivamente, não. Eles não deixam de ser importantes. Pelo contrário. Todo conteúdo passa a ter sua importância. Gerar textos, vídeos, material para redes sociais e e-mail marketing, tudo isso, feito de forma profissional é um passo importante para que haja um fluxo de torcedores.

Mesmo sabendo que continuarão existindo múltiplos parceiros de distribuição em canais diferentes, só dominando o conteúdo e o acesso direto ao torcedor – e mensurando o seu valor, o clube que não embarcar nessa onda ficará obsoleto.

O que vemos nos dias de hoje é a caracterização do conteúdo. Gerar conteúdo deve ser algo constante e atrativo. O público precisa se engajar e gerar resultado. Qual o resultado? CONVERSÃO.

Como funciona essa estratégia?

Esse fluxo vai funcionar exatamente como um funil. Ele vai transportar o torcedor pelo topo do funil, ao abordar um tema generalista sobre o clube. O próximo passo, é relacionar esse tema ao seu objetivo – e aí estamos no meio do funil. Por fim, é fazer com o que o internauta chegue ao fundo do funil, com o tema sobre o que o clube quer vender.

No meio deste caminho, haverão pontos de conversão. Chamamos de CTA (call to action) ou, em bom português, chamada para ação. Esse botão vai direcionar a pessoa para uma landing page. É um formulário. Você já baixou algum e-book pela internet, certamente. Esse formulário que você preencheu, com os seus dados, vão para o CRM de quem está oferecendo o material.

O que é CRM? É um software que gerencia a relação com o cliente visando sua satisfação e fidelização a partir da automatização e organização dos processos. Esse contato gerado é chamado lead.

Toda esse percurso é chamado de Inbound Marketing. É qualquer estratégia de marketing que busque captar o interesse das pessoas de forma não invasiva ou interruptiva.

Ao contrário das propagandas agressivas que jogam anúncios na cara das pessoas quando elas não estão preparadas, seu objetivo é atrair o público sutilmente. E assim, você consegue os dados dessa pessoa, tornando-a uma lead.

Mas por que gerar leads?

Primeiro, porque estamos falando de negócios. Ter uma base de dados dos seus torcedores, que amam o clube e estão dispostos a apoiar uma marca porque esta é a patrocinadora, pode ser um ativo muito valioso. Por exemplo, o patrocínio na camisa dá muita visibilidade a uma marca. Mas não é fácil mensurar o ROI dessa ação. E quando uma marca investe hoje, ela quer retorno. Vamos pegar por exemplo, o Banco Inter apoiando o São Paulo. Se ela quer reforçar o branding, ótimo. Contudo, o objetivo final do banco é conseguir mais correntistas para o banco. Se ela apenas expõe a marca na camisa do São Paulo e cria uma campanha intrusiva para apelar por mais contas, essa campanha vai dar mais trabalho e provavelmente pode apresentar resultados insatisfatórios.

A meta de gerar conteúdo é criar algo que se associe a um tema, fazer o torcedor (consumidor) passar por uma jornada de compra até que o interesse nele seja despertado em ser abordado através dessa ação.

E como a marca vai abordar o torcedor sem ser invasivo? Pronto. No momento que o torcedor concede os dados dele. Ali, o torcedor dá a permissão de que ele pode ser abordado. Contudo, o clube precisa segmentar sua base de leads. Por exemplo, não faz sentido mandar propaganda de automóveis para crianças. Ou material de um parceiro que presta serviços para corte de barba para o público feminino.

É isso o que interessa para as empresas hoje. É essa ponte que o marketing do clube pode fazer.

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