Marketing nas Copas do Mundo
A Copa do Mundo é nossa! Chegou a época que esperamos ansiosamente por longos quatro anos. Além dos jogos dentro de campo, sempre ficamos atentos movimentos que marcam a parte comercial do maior evento de futebol do Planeta. Relataremos neste texto detalhes que apresentem curiosidades nas áreas de gestão e marketing nas Copas do Mundo, desde seus primórdios, nos anos 30. Após muita leitura e estudo nas mais diversificadas fontes, reunimos aqui as mais interessantes que contemplam causos fora das quatro linhas.
Você sabia que em 34, 50, 58 e 78, alguns clubes chegaram a emprestar seus uniformes às seleções de seus países? Quantas marcas você acha que já patrocinaram a Copa do Mundo? Quais são os atuais fornecedores de material esportivo das seleções? Essas e outras várias questões você acompanhará aqui neste texto.
Vamos lá!
COPA 1930 – URUGUAI
1ª edição – 13 participantes – Uruguai, Argentina, Estados Unidos, Iugoslávia, Chile, Brasil, França, Romênia, Paraguai, Peru, Bélgica, Bolívia e México (em ordem de classificação).
A Copa de 1930 foi marcada por ter sido a primeira grande organização do torneio. Após as três bem sucedidas edições da modalidade nas Olimpíadas de 1920, 24 e 28, o Comitê Olímpico Internacional anunciou que não haveria futebol na edição posterior, em Los Angeles, disputada em 1932. Com isso, ainda em 1928, o então presidente da FIFA, Jules Rimet, anunciou planos de criar um torneio distinto dos Jogos Olímpicos, aberto a todos os países membros da federação. Um ano depois, a Fifa reuniu, em Barcelona, líderes locais e decidiu organizar o seu próprio mundial de seleções.
Ficou decidido em fazer-se a Copa no Uruguai, país que havia vencido duas vezes os Jogos Olímpicos e que, ao mesmo tempo, comemorava o Centenário de sua constituição. Para a primeira edição da Copa, uma barreira: a crise financeira que abalava o mundo. Isso impediu a participação de algumas seleções europeias, que não conseguiram viabilizar suas idas.
O cartaz elaborado para propagar a Copa trazia impressa a data 15 de julho a 15 de agosto, mas os jogos foram realizados de 13 a 30 de julho.
O jogo entre Romênia e Peru, que terminou com a vitória Romena por 3 a 1, teve duas novidades (negativas): a primeira expulsão e o menor público da história da Copa do Mundo, com a presença de apenas 2.459 pessoas, sendo aproximadamente 300 pagantes. Algo simplesmente inimaginável nos dias atuais.
Aliás, nesta Copa o primeiro gol de todas as Copas foi do francês Lucien Laurent, na goleada da França no México. Foi registrada a primeira contusão grave, no jogo Bolívia e Iugoslávia, em que o boliviano Gomez sofreu uma dupla fratura na perna direita. O primeiro Hat Trick também foi nesta Copa: do argentino Stábile. E o chileno Carlos Vidal foi o primeiro jogador a perder um pênalti em um Mundial, no jogo Chile 1 x 0 França.
Na sua partida de estreia, os bolivianos quiseram homenagear o país anfitrião com camisas com letras para formar a frase “Uruguay viva”, que exigia 11 letras. Mas, infelizmente, um dos jogadores não apareceu na foto e a homenagem saiu assim:
Sim, uma das letras U, do Uruguai, se atrasou para a foto e o registro histórico ficou dessa forma.
A formação da Seleção Brasileira foi curiosa. O fato marcante foi a intensa briga protagonizada por Cariocas e Paulistas. Os Cariocas representaram o Brasil no torneio, enquanto os Paulistas ficaram de fora da disputa.
Curiosidade: você tem ideia do valor do troféu da primeira Copa do Mundo, vencida pelo Uruguai? A bagatela de 1.800 libras.
Uniformes: Todos os uniformes dos participantes eram feitos pelas próprias seleções, com exceção da Argentina, que teve sua camisa produzida pela Gath & Chaves, uma empresa fundada em 1883 em Buenos Aires. A marca, tempos depois, foi adquirida pela Harrods.
Foram usados dois modelos de bola nessa Copa. Na decisão, o primeiro registro sobre marcas em Copas do Mundo: a seleção uruguaia rejeitou disputar a final contra a Argentina com as bolas do torneio. O motivo? As bolas eram da marca Tiento. Fabricadas em solo argentino. Os uruguaios insistiram em utilizar a Modelo-T , marca de bolas uruguaias. O acordo poderia ser apenas um: o primeiro tempo com bola argentina e o segundo tempo com bola uruguaia. E assim foi. Com a bola uruguaia, a Seleção Celeste marcou 3 gols, vencendo a final por 4 x 2 e se sagrando campeã do mundo.
Tiento e Modelo-T:
COPA 1934 – ITÁLIA
2ª edição – 16 participantes – Itália, Tchecoslováquia, Alemanha, Áustria, Espanha, Hungria, Suíça, Suécia, Argentina, França, Holanda, Romênia, Egito, Brasil, Bélgica e Estados Unidos.
Seleções estreantes: Alemanha, Áustria, Egito, Espanha, Holanda, Hungria, Itália, Tchecoslováquia, Suécia e Suíça.
Ao contrário da primeira edição, a Copa foi disputada no modelo mata-mata, sem grupos. Os europeus abraçaram o torneio e participaram da segunda Copa do Mundo normalmente. Foi a primeira a única vez que os donos da casa disputaram as eliminatórias – que começaram nessa edição. No entanto, o contragolpe: sentindo-se boicotada, a Seleção do Uruguai decidiu não jogar em 1934.
Além da participação dos europeus, a edição disputada na Itália marcou a participação do Egito, se tornando a primeira nação africana a participar do torneio.
No auge do regime autoritário, a anfitriã Itália era governada por Benito Mussolini, figura chave do fascismo. Mussolini articulou nos bastidores para que a Itália fosse a campeã. Com o lema “vitória ou morte”, o governo italiano mostrou que, ao contrário do que o mundo vivia anos antes, dinheiro não seria problema. Foram investidos 3,5 milhões de liras no torneio (correspondente a 1,8 milhão de euros à época – sem correção).
No Brasil, a grande discussão era sobre a profissionalização dos atletas. De um lado, a FBF defendida a tese. Do outro, a CBD ainda prezava pelo amadorismo. Foi a primeira Copa de um dos maiores jogadores da história do futebol brasileiro: Leônidas da Silva, o Diamante Negro, apelido foi dado pelo jornalista francês Raymond Thourmagem, da revista Paris Match, maravilhado pela habilidade do brasileiro. Anos mais tarde a empresa Lacta homenageou-o, criando o chocolate Diamante Negro, em 1940. A empresa só pagou três contos de réis à época, e Leônidas nunca mais cobrou um real sequer pelo uso da marca.
Curiosidade: pela primeira vez em Copas, houve uma troca de uniformes de seleção por clube. Alemanha e Áustria se encontraram em Nápoles e, assim como ocorre até hoje, as duas seleções vestiam camisas brancas e calções pretos (alemães em referência à bandeira alvinegra da Prússia e austríacos em razão da Ordem Teutônica, ordem militar ligada à Igreja Católica). A solução foi uma das seleções usar as camisas celestes do Napoli. Mas quem teria de ceder? “Tanto a Alemanha quanto seus vizinhos estavam inabaláveis em seu desejo de jogar em seus uniformes conflitantes de camisas brancas e shorts pretos. No final, o árbitro teve que sortear, e a Áustria foi obrigada a vestir as camisas azuis do Napoli”, recorda a DFB (Associação Alemã de Futebol) em seu site. Mesmo empurrados pelos napolitanos, a seleção austríaca, uma das mais fortes do torneio, foi derrotada por 3 a 2.
Uniformes: Assim como em 1930, todos os uniformes dos participantes eram feitos pelas próprias seleções, com exceção da Argentina, que repetiu a parceria com a Gath & Chaves.
A bola utilizada nesta edição foi a italiana Federale 102.
COPA 1938 – FRANÇA
3ª edição – 15 participantes – Itália, Hungria, Brasil, Suécia, Tchecoslováquia, Suíça, Cuba, França, Romênia, Alemanha, Polônia, Noruega, Bélgica, Holanda e Indonésia (Índias Orientais Neerlandesas).
Seleções estreantes: Cuba, Indonésia (Índias Holandesas), Noruega e Polônia.
Em período pré-segunda guerra mundial, a Áustria tinha participação confirmada, mas a Alemanha tomou o país antes do início da edição e, portanto, não entrou na competição.
E adivinhe? Mais um boicote. Desta vez, a rebeldia ficou por conta da Argentina. O motivo? Nossos vizinhos sugeriram alternar as sedes das Copas em cada edição: uma vez na América, e uma na Europa. A Copa acabou sendo disputada na França, sucedendo a edição da Itália. Insatisfeitos com o fato, os argentinos recusaram participar.
A seleção uruguaia, assim como em 1934, continuou se sentindo boicotada e se recusou a participar. Outro país a não participar foi a Espanha, que atravessava uma guerra civil à época.
Um detalhe histórico que ocorre até hoje: foi a primeira vez em que o anfitrião (no caso a França) e a atual campeã Itália se classificaram automaticamente para a edição posterior.
Ali também começaram as transmissões via rádio, que eram feitas dentro do gramado.
Curiosidades: A edição de 1938 marcou também o primeiro e único jogo a ser decidido por W.O na história das Copas do Mundo. Mas não por decisão esportiva. A Áustria estava oficialmente classificada. Contudo, após eliminatórias e com o anexo do país à Alemanha, não houve tempo para substituição. Com isso, a Suécia – a adversária dos austríacos – avançou de fase.
Por ordem do ditador Benito Mussolini, a Itália jogou toda de preto na vitória por 3×1 sobre a França, que sediou a Copa do Mundo de 1938. A cor era uma referência aos “Camisas Negras”, milícia que ajudou Mussolini a chegar ao poder. Foi a única vez que a Itália usou preto em um Mundial.
Uniformes: Todos os uniformes dos participantes eram feitos pelas próprias seleções. Exceto a seleção da França, que teve seu uniforme confeccionado pela empresa francesa Allen, que também produziu a bola da Copa.
A bola utilizada foi a francesa Allen.
COPA 1950 – BRASIL
4ª edição – 13 participantes (eram 16): Uruguai, Brasil, Suécia, Espanha, Iugoslávia, Suíça, Itália, Inglaterra, Chile, Estados Unidos, Paraguai, México e Bolívia. Desistem de participar da Copa: Escócia, Índia e Turquia. A seleção da Índia desistiu porque a FIFA não permitia que os jogadores atuassem descalços – um desejo da Federação Indiana. Foi a primeira Copa do Mundo após o final da Segunda Guerra Mundial. Daí, problemas diplomáticos: a Alemanha estava banida da Copa do Mundo, assim como Japão e Itália. Entretanto, a Itália era a atual campeã e a Fifa permitiu que ela participasse.
Seleção estreante: Inglaterra
Os italianos vêm ao Brasil com uma seleção bem fraca. No ano anterior, um trágico acidente com a delegação do Torino fez com que a base da seleção viesse a falecer.
Ainda sob resquícios da Guerra, o presidente Jules Rimet mudou a sede da Fifa da França para a Suíça, com medo do Hitler levar a sede para Berlin – ou simplesmente destruir a sede por conta do conflito.
Na comunicação, o futebol passa a ter mais espaço na imprensa brasileira começa, com páginas inteiras e setores especializados.
A Copa de 1950 marcou também a primeira aparição da Coca-Cola numa edição de Copa do Mundo, embora ainda não fosse como patrocinador oficial.
Dentro do campo, o Cruzeiro de Porto Alegre foi o segundo clube do mundo a ter sua camiseta usada em uma Copa do Mundo. Isto ocorreu na partida entre Suíça 2 x 1 México, disputada no Estádio dos Eucaliptos, em Porto Alegre. A camisa do Inter não serviria, já que era vermelha como a dos dois times. Os mexicanos jogaram listrados de azul e branco do clube gaúcho.
Cerca de 200 mil pessoas (cerca de 10% da população carioca na época) foram ao Maracanã para ver a decisão contra o Uruguai. Seria o maior público da história do futebol, se não houvesse “apenas” 173.850 pagantes. Com isso, o número é menor do que Brasil x Paraguai, das Eliminatórias para a Copa de 1970, com 183.341, sendo até hoje o maior público oficial da história do futebol.
Uniformes: Mais uma vez, a maioria dos uniformes eram fabricados por conta própria pelas seleções. Exceção feita a seleção da Inglaterra, que teve seu fardamento produzido pela St Blaize & Hope Brothers.
Com a derrota na final, o Brasil abandona o uniforme branco. Foi ainda a primeira Copa com números estampados nas camisas.
A bola utilizada foi a brasileira Duplo T, da Superball.
COPA 1954 – SUÍÇA
5ª edição – 16 participantes: Alemanha Ocidental, Hungria, Áustria, Uruguai, Suíça, Brasil, Inglaterra, Iugoslávia, França, Turquia, Itália, Bélgica, México, Tchecoslováquia, Escócia e Coréia do Sul.
Seleções estreantes: Alemanha Ocidental, Coreia do Sul, Escócia e Turquia.
A sede já tinha sido escolhida antes da escolha do anfitrião de 1950, mas só foi encaminhado em 54 por conta da Segunda Guerra Mundial.
Foi a Copa com a maior média de gols por jogo da história dos Mundiais: 5,38 (140 gols em 26 jogos). Com um ataque poderoso, a Hungria marcou 27 vezes em 5 jogos, se tornando a seleção com a maior média de gols da história das Copas (5,2 por partida).
A Hungria ainda foi revolucionária num ponto curioso: não existia a preparação pré-jogo dos atletas. A seleção húngara foi pioneira no aquecimento para as suas partidas.
Pela primeira vez, uma Copa teve cobertura da televisão. A estreia da Copa, disputada entre Iugoslávia e França, foi a primeira a ter transmissão direta. E pela primeira vez, atletas usaram número fixo com a intenção de facilitar a identificação pela TV.
Para a grande decisão, a Adidas ofereceu chuteiras com trava de alumínio para a seleção Alemã. Uma novidade na época.
Uniformes: 13 seleções ainda eram responsáveis por fazer o próprio uniforme. Apenas 3 tinham uma empresa que confeccionavam suas camisas: a França, com a Allen Sport, a Alemanha, com a Leuze la e o Brasil, que estreava a Athleta.
A bola utilizada foi a Swiss WC Match Ball. Foi neste ano que a FIFA começou a regulamentar o tamanho e peso das bolas.
COPA 1958 – SUÉCIA
6ª edição – 16 participantes: Brasil, Suécia, França, Alemanha Ocidental, País de Gales, União Soviética, Irlanda do Norte, Iugoslávia, Tchecoslováquia, Hungria, Inglaterra, Paraguai, Argentina, Escócia, Áustria e México.
Seleções estreantes: Gales, Irlanda do Norte e União Soviética.
Diversos países favoritos fracassaram nas eliminatórias. Holanda, Espanha, Uruguai e Itália, por exemplo, ficaram de fora. A Irlanda do Norte quase não participou da Copa. A religião anglicana proibia atividades físicas aos domingos. Foi necessário que o clero local autorizasse a participação dos jogadores.
Nas eliminatórias, os países muçulmanos se recusaram a enfrentar Israel, que iria ao Mundial sem entrar em campo. Para evitar isso, a Fifa promoveu uma disputa entre País de Gales e Israel. Os europeus venceram os dois jogos por 2 a 0 e se classificaram.
Após a primeira transmissão feita na Copa anterior, a mídia esportiva tem um grande crescimento em quatro anos. Há um grande destaque às notícias das seleções antes do início das Copas, algo semelhante com as coberturas atuais.
A Copa de 1958 foi a primeira que teve a presença de todas as seleções do Reino Unido (Inglaterra, País de Gales, Escócia e Irlanda do Norte). E isso quase não aconteceu. A religião anglicana, predominante na Irlanda do Norte, proibia atividades físicas aos domingos. Foi necessário que o clero local autorizasse a participação dos jogadores na Copa da Suécia.
A Argentina é a terceira seleção do mundo a usar uma camisa de time em Copas. E usou uma camisa Amarela (tal qual o Brasil). A camisa emprestada era do IFK Malmo, logo no jogo de estreia, contra a Alemanha e a camisa não deu sorte para os hermanos: derrota por 3 a 2.
Ainda nesta edição, a seleção Brasileira foi responsável por duas marcas históricas: o primeiro empate sem gols, diante da Inglaterra; e a primeira vez que entramos para uma partida usando a camisa azul, em homenagem ao manto de Nossa Senhora. A camisa foi usada contra a Suécia, uma vez que as donas da casa usavam a camisa amarela. 35 dólares foi o preço que o Brasil pagou nas camisas azuis compradas às pressas para a final da Copa.
Uniformes: As marcas começam a entrar com força no Mundial. Adidas é responsável pelo uniforme da seleção Alemã. A Umbro confecciona as camisa da Inglaterra e do País de Gales. Allen Sports, mais uma vez, faz a camisa da França e o Brasil repete a Athleta. As outras 11 seleções têm fabricação própria para o seu uniforme.
A bola utilizada foi a Top Star, sueca. Duas versões, porque a branca não era tão fácil ver em determinados jogos.
COPA 1962 – CHILE
7ª edição – 16 participantes: Brasil, Tchecoslováquia, Chile, Iugoslávia, Hungria, União Soviética, Alemanha Ocidental, Inglaterra, Itália, Argentina, México, Espanha, Uruguai, Colômbia, Bulgária e Suíça.
Seleções estreantes: Bulgária e Colômbia.
Alguns anos depois, a Fifa entende que a Copa deveria voltar pra América do Sul. Em Junho de 1956, no Congresso da FIFA realizado em Lisboa, onde 56 países membros votavam, o Chile acabou ganhando a briga contra a Argentina, com 32 votos. A Argentina só conseguiu 10 votos, enquanto outros 14 países se abstiveram da votação.
Desta vez, não houve boicote por nenhuma seleção.
Essa foi a primeira Copa vista pelos brasileiros em videoteipe. As fitas chegavam de avião e eram exibidas dois dias depois.
Nesta edição, a FIFA define regras para a naturalização de jogadores, com a clara intenção de acabar com o troca-troca entre seleções – como o Mazola, que jogou pela Seleção Brasileira (58) e depois pela Itália (62). Puskas e Di Stefano também se valeram dessa troca enquanto podia. Em 66, isso teria fim: um jogador só poderia jogar por uma seleção se nunca tivesse participado pela seleção de outro país em partidas oficiais.
Uniformes: Brasil com Athleta, Alemanha com Adidas e Inglaterra de Bukta. Todas as outras 13 seleções foram com marcas próprias.
A bola escolhida foi a Mr. Crack. Era uma bola chilena, que dava muitos problemas (encharcava com facilidade, por exemplo). Em diversos jogos, a bola teve que ser substituída por bolas da Adidas e outras bolas europeias.
COPA 1966 – INGLATERRA
8ª edição – 16 participantes: Inglaterra, Alemanha Ocidental, Portugal, União Soviética, Argentina, Hungria, Uruguai, Coréia do Norte, Itália, Espanha, Brasil, México, Chile, França, Bulgária e Suíça.
Seleções estreantes: Coreia do Norte e Portugal.
Ainda em 1960, a FIFA convidou a Inglaterra para sediar a Copa para celebrar o centenário da The Football Association, a mais antiga associação de futebol do mundo, que ocorreria em 1963. Essa foi a primeira Copa que não teve jogos aos domingos. Por motivos religiosos, os esportes eram proibidos nesse dia nas Ilhas Britânicas. Os britânicos só teriam o domingo liberado para o futebol a partir de 1973.
Nesta Copa, passa a valer a regra de que um jogador só poderia jogar por uma seleção se nunca tivesse participado pela seleção de outro país em partidas oficiais.
Contudo, a volta dos boicotes. Dezesseis nações africanas decidiram não participar do torneio em protesto contra uma resolução da FIFA, de 1964, demandando que o vencedor da zona africana enfrentasse o vencedor da zona asiática ou da zona oceânica para se classificar à fase final.
Aconteceu ainda a maior transmissão até então de uma Copa do Mundo: a Eurovision mostrou a Copa para mais de 20 países europeus.
A Copa de 1966 marcou ainda a pioneira utilização dos cartões amarelo e vermelho.
Mascote: World Cup Willie, o mascote para a Copa de 1966, foi o primeiro mascote da história das Copas e um dos primeiros mascotes a ser associado com uma competição esportiva importante. World Cup Willie é um leão, símbolo típico do Reino Unido, vestindo uma camisa com a Union Flag inscrita com as palavras “WORLD CUP”.
Uniformes: Brasil vestiu Athleta, Argentina vestiu Sportlândia, França abria as portas para a primeira vez da Le Coq Sportif, Alemanha e a Inglaterra foram de Umbro. 11 seleções não tinham fornecedores e fizeram suas camisas.
A bola utilizada foi a a bola Challenge 4-Star, fabricada por Slazenger, então com 24 gomos.
Copa 1970 – MÉXICO
9ª edição – 16 participantes: Brasil, Itália, Alemanha Ocidental, Uruguai, União Soviética, México, Peru, Inglaterra, Suécia, Bélgica, Romênia, Israel, Bulgária, Marrocos, Tchecoslováquia e El Salvador.
Seleções estreantes: El Salvador, Israel e Marrocos.
Foi nessa Copa que aconteceu uma das maiores cenas do marketing esportivo: a icônica cena do Pelé amarrando a própria chuteira, da Puma, no meio de campo. Em 1970, as duas maiores marcas de calçados esportivos do mundo, Adidas e Puma, rivalizavam pelo mercado. Um pacto de cavalheiros entre as duas empresas era não contratar Pelé, o que iria inflacionar o mercado. Mas já viu pacto de cavalheiros dar certo em empresas que viviam em alta tensão? A Puma furou o acordo e fechou com o Rei do Futebol, que parou no meio-campo, em jogo contra o Peru e amarra a chuteira. E o mundo inteiro viu.
A Copa de 1970 foi a primeira em que passaram a ser permitidas substituições durante as partidas – duas, no máximo. E a primeira alteração aconteceu no segundo tempo do jogo entre União Soviética e México, com Puzach entrando no lugar de Serebrianikov no time soviético. E o primeiro cartão amarelo foi para o soviético Evgeny Lovchev, no empate por 0 a 0 com o México (a primeira expulsão aconteceu na primeira Copa, lembra?).
A história de patrocínio nas Copas do Mundo começa no México, em 1970. Naquele ano, porém, as placas de publicidade não ficavam na lateral do campo, como é comum hoje em dia, mas no muro que separava a arquibancada do gramado. Já na Copa de 1974 as placas de publicidade foram para a lateral do gramado, embora em alguns jogos, também em 1978, existissem placas até na parte de trás do gramado, atrás dos gols.
Mascote: A mascote oficial da Copa do Mundo foi Juanito, um garoto vestindo o uniforme da seleção mexicana e um sombrero.
Uniformes: Brasil foi de Athleta – entretanto, o uniforme também foi fornecido pela Umbro. Incrível. Alemanha foi trajada de Umbro, assim como Inglaterra, Bélgica e Suécia. As outras 12 equipes usavam uniformes próprios.
Na década de 70, a Alemanha usava os uniformes da Erima (marca alemã, ex-subsidiária da Adidas).
A bola utilizada foi a Telstar, da Adidas, a minha favorita!
COPA 1974 – ALEMANHA
10ª edição – 16 participantes: Alemanha Ocidental, Holanda (Países Baixos), Polônia, Brasil, Suécia, Alemanha Oriental, Iugoslávia, Argentina, Escócia, Itália, Chile, Bulgária, Uruguai, Austrália, Haiti e Zaire (atual República Democrática do Congo).
Seleções estreantes: Alemanha Oriental, Austrália, Haiti e Zaire (atual República Democrática do Congo).
Graças ao conflito de patrocínio entre Adidas e Puma, Johan Cruyff jogou a Copa com uma camisa Adidas com apenas duas listras. A federação holandesa assinou um contrato com a Adidas, o que significava que, pela primeira vez, a famosa camisa laranja ostentaria as três listras na camisa, calções e meias.
Contudo, sua principal estrela tinha um acordo pessoal exclusivo com a Puma. Por lealdade à marca, Cruyff se recusou a usar a camisa da Adidas. Foi então acordado que a lenda poderia remover uma faixa da sua camisa para torná-lo comercialmente neutro e, para que isso não afetasse seu acordo de patrocínio com a PUMA, os kits não tinham o logotipo da Adidas em nenhum lugar.
Cada jogador da Alemanha Ocidental recebeu US$ 50 mil como prêmio pelo título em casa.
Pelo Zaire (agora conhecido como Congo) os jogadores se revoltaram ao descobrir que os representantes estavam embolsando dinheiro que seria destinado aos atletas. Houve muita briga entre os jogadores e o ditador do país, Mobutu Seko.
O haitiano Ernest Jean Joseph foi flagrado no doping, foi a pela primeira vez em uma Copa do Mundo. Ele justificou que apenas tomou remédios contra asma, mas não colou com a Fifa. Já suspenso do resto do torneio, Jean-Joseph foi trancado num quarto por representantes da federação por dois dias. Saiu para tomar uma surra, provavelmente de membros dos Tonton Macoute (a aterrorizante guarda miliciana dos ditadores Doc) e ser enviado de volta para o Haiti.
Carlos Caszely, do Chile, foi o primeiro jogador a receber o cartão vermelho na história das Copas, no jogo contra a Alemanha Ocidental.
Mascote: É a vez do Tip e Tap. Dois meninos com o uniforme da seleção da Alemanha Ocidental. Um tinha as iniciais de Copa do Mundo em alemão (WM – Weltmeisterschaft) numa camisa e o outro o ano da Copa (74).
Uniformes: Invasão da Adidas na Copa. O Brasil repete a Athleta. Austrália e Escócia vão de Umbro. Agora, anota aí: Alemanha Ocidental, Argentina, Bulgária, Chile, Escócia, Haiti, Holanda (Países Baixos), Iugoslávia, Itália, Polônia, Suécia, Uruguai e Zaire, todas de Adidas. Somente a Alemanha Oriental faz os uniformes por contra própria.
E a bola? A bola nessa edição foi a Telstar Durlast, com o mesmo desenho da edição anterior. A Adidas prometeu caprichar na próxima edição…
COPA 1978 – ARGENTINA
11ª edição – 16 participantes: Argentina, Holanda (Países Baixos), Brasil, Itália, Polônia, Alemanha Ocidental, Áustria, Peru, Tunísia, Espanha, Escócia, França, Suécia, Irã, Hungria e México.
Seleções estreantes: Irã e Tunísia.
Foi a quarta e última vez que uma seleção em Copa do Mundo usaria uma camisa de um clube. Houve um impasse entre França e Hungria para saber quem trocaria o uniforme. Muitas TVs do mundo ainda sintonizavam em preto e branco e as duas seleções atuavam de branco. Coube ao Kimberley, pequeno clube de Mar del Plata, oferecer sua camiseta em listras verticais em verde e branco para a França atuar.
A Tunísia foi o primeiro país africano a conquistar uma vitória em Copas.
Mascote: Gauchito
Uniformes: Enfim, acaba o amadorismo nos uniformes das seleções! Todas possuem ao menos um fornecedor. Vamos lá. Adidas (11 seleções): Argentina, Brasil, França, Hungria, Irã, Itália, Holanda (Países Baixos), Peru, Polônia, Suécia e Tunísia. Alemanha foi de Erima! Isso mesmo. A Puma vestiu a Áustria. A Umbro fez o uniforme da Escócia. A Espanha foi de Deportes Condor e a inédita e incrível Levi’s, foi a fornecedora do México.
A bola dessa edição foi a Tango, um design bem caprichado para os donos da casa em homenagem a sua tradicional dança.
COPA 1982 – ESPANHA
12ª edição – 24 participantes: Itália, Alemanha Ocidental, Polônia, França, Brasil, Inglaterra, União Soviética, Áustria, Bélgica, Irlanda do Norte, Argentina, Espanha, Argélia, Hungria, Escócia, Iugoslávia, Camarões, Honduras, Tchecoslováquia, Peru, Kuwait, Chile, Nova Zelândia e El Salvador.
Seleções estreantes: Argélia, Camarões, Honduras, Kuwait e Nova Zelândia.
O Kuwait, treinado por Carlos Alberto Parreira, fez história com um gol anulado por um Sheik. O Kuwait perdia por 3 a 1 da França, quando há 10 minutos do fim, sofre mais um gol. Os Kuaitianos reclamaram, pois tinham parado no meio da jogada alegando que ouviram um apito. O sheik Fahad Al-Ahmed Al-Jaber Al-Sabah, presidente da federação de futebol do Kuwait invadiu o gramado revoltado para defender seus jogadores e exigiu que o juiz anulasse o gol. Senão, o Kuwait sairia de campo, talvez até da Copa. O árbitro cedeu à pressão e anulou o gol.
Café na camisa do Brasil? Sim, bem no escudo da CBF, durante o torneio na Espanha. Em 79 a CBD se transformaria em CBF. Em 82, um novo escudo foi encomendado. Dentro do escudo, a taça da Jules Rimet que conquistamos em 3 ocasiões anteriores e a sigla CBF acima. No entanto, a primeira versão desse escudo traz um círculo branco ao lado direito da taça com um desenho que representa um ramo de café. Este é o símbolo do IBC, importante estatal do Brasil. O café era um dos principais produtos de exportação do país, e especula-se que o valor investido na parceria com a CBF era bastante gordo para a época, cerca de US$ 3 milhões. O ramo foi aplicado de forma bem discreta no escudo e burlou regra da FIFA que proibia patrocínios em camisas de seleções.
6 milhões de francos suíços é o valor referente à arrecadação dos organizadores com ações de marketing durante a Copa.
10 bilhões de telespectadores foi o acumulado da audiência na transmissão das partidas.
Éder e Serginho levavam US$ 1 mil cada para comemorar seus gols perto de uma determinada placa de publicidade do estádio. Edinho, zagueiro foi quem dedurou os dois jogadores.
Arnaldo Cesar Coelho foi o primeiro árbitro brasileiro a apitar uma decisão de Copa do Mundo.
A França goleava o Kuait e fez mais um para ampliar a vantagem. O xeque Fahid Al-Ahmad Sabah, também dirigente da confederação de seu país, invadiu o campo e exigiu que o árbitro soviético Miroslav Stupar anulasse o gol. A alegação do dirigente era que os jogadores do Kuait haviam ouvido um apito e parado no lance. O juiz obedeceu as ordens e, no dia seguinte, foi suspenso pela Fifa. Fahid Al-Ahmad Sabah acabou multado.
Patrocinadores: Parceiros FIFA: Adidas, Canon, Coca-Cola, Fujifilm, Gillette, Iveco, JVC, Metaxa Brandy, Seiko, Sport Billy e Winston. Patrocínios locais: Annabella Pavia, Caloi, Ellesse, Erdgas Heizung, Irge il Pigiama, Jeans Staroup, Rifle, River 90, Taurus Tyres e Vitasay/Doril. Casas Pernambucanas patrocinava/inserção jogos no Brasil.
Mascote: Naranjito foi a primeira fruta como mascote em Copas do Mundo. Tratava-se de uma laranja com a camisa da seleção espanhola. Além de estar estampada em vários produtos da Copa a laranjinha da Copa protagonizou uma série de desenhos animados na televisão espanhola.
Uniformes: 8 marcas diferentes nessa Copa! Vamos lá:
- Adidas ainda com a maioria, 13 seleções: Alemanha Ocidental, Chile, El Salvador, Espanha, França, Honduras, Hungria, Irlanda do Norte, Iugoslávia, Nova Zelândia, Polônia, Tchecoslováquia, União Soviética;
- Le Coq Sportif teve 3 seleções: Argentina, Camarões e Itália;
- Áustria e Kuwait fardaram de Puma;
- Bélgica e Inglaterra usaram a Admiral;
- Brasil com a brasileira Topper;
- Peru com a outra brasileira: Penalty;
- Escócia foi para a Copa de Umbro;
- Argélia usou a Sonitex.
A bola que a Adidas preparou dessa vez foi a Tango Espanha, repetindo mais uma vez o design da versão anterior.
COPA 1986 – MÉXICO
13ª edição – 24 participantes: Argentina, Alemanha Ocidental, França, Bélgica, Brasil, México, Espanha, Inglaterra, Dinamarca, União Soviética, Marrocos, Itália, Paraguai, Polônia, Bulgária, Uruguai, Portugal, Hungria, Escócia, Coréia do Sul, Irlanda do Norte, Argélia, Iraque e Canadá.
Seleções estreantes: Canadá, Dinamarca e Iraque.
A Copa de 1986 deveria ter sido disputada na Colômbia, mas o país abriu mão de ser sede, principalmente por problemas econômicos. O México então ganhou uma disputa contra Canadá e EUA e foi escolhido a nova sede.
Nesta edição, além do histórico gol de Maradona contra a Inglaterra considerado em uma votação na internet como o Gol mais bonito em Copas e, claro, o gol de mão (La Mano de Dios) , aconteceu o épico caso da camisa azul da Seleção Argentina – curiosamente no mesmo jogo contra a Inglaterra. Para passar o jogo na televisão na Europa, os horários dos jogos eram bem malucos. E a Le Coq Sportif foi a responsável pelos uniformes dos argentinos, que tiveram que enfrentaram os uruguaios com a camisa II. Entretanto, a camisa era de algodão e portanto, muito, muito quente. Para as quartas, contra a Inglaterra, (e a rivalidade acirrada por conta das Malvinas) o jogo seria ao meio-dia e, portanto, os sul-americanos não queriam repetir o sofrimento com o calor. Um integrante da comissão técnica dos hermanos rodou a cidade do México atrás de um modelo de camisa que seria a camisa II da seleção, porém mais leve no calor mexicano. Ele chegou com dois modelos na concentração e Maradona apontou para um desses modelos e disse: nós venceremos a Inglaterra com essa aqui. O modelo, todo mundo já sabe qual foi. Em dois dias, as costureiras colocaram os escudos na camisa e pronto. O uniforme estava pronto para o jogo. A camisa que foi totalmente improvisada e comprada nas ruas da Cidade do México custou menos de dez reais cada peça. Em maio de 2022, a camisa usada pelo Maradona foi leiloada por R$ 44,5 milhões e bateu o recorde de peça esportiva mais cara de todos os tempos.
Aconteceu a segunda decisão apitada por um brasileiro. Romualdo Arpi apitou a final Argentina x Alemanha.
Patrocinadores: Adidas, Bata, Budweiser, Camel, Canon, Cinzano, Coca-Cola, Fujifilm, General Motors (Opel), Gillette, JVC, Philips, Seiko, Sport Billy
Mascote: Pique era uma pimenta Jalapeño com bigode que usava as cores da seleção mexicana e um típico sombrero mexicano.
Uniformes: São 8 marcas diferentes em uma só edição do torneio.
- Adidas lidera mais uma vez, com 13 seleções: Alemanha Ocidental, Bélgica, Bulgária, Canadá, França, Hungria, Iraque, Irlanda do Norte, Marrocos, México, Polônia, Portugal e União Soviética;
- Le Coq Sportif em segundo, com 3 seleções: Argentina, Espanha e Uruguai;
- Umbro tem 2 seleções: Inglaterra e Escócia;
- Topper vestiu o Brasil mais uma vez;
- Hummel já representava a Dinamarca (assim como em 2022);
- A italiana Diadora fez as honras da casa e vestiu a Itália;
- Rainha, brasileira, vestiu o Paraguai;
- A Coréia do Sul usou a marca Rapido.
A bola utilizada foi a Azteca. O nome vem da civilização pré-colombiana existente no México na chegada dos espanhóis.
COPA 1990 – ITÁLIA
14ª edição – 24 participantes: Alemanha Ocidental, Argentina, Itália, Inglaterra, Tchecoslovaquia, Camarões, Irlanda, Brasil, Espanha, Costa Rica, Bélgica, Romênia, Holanda (Países Baixos), Uruguai, Colômbia, Áustria, Escócia, União Soviética, Egito, Suécia, Estados Unidos, Coreia do Sul, Emirados Árabes Unidos.
Seleções estreantes: Costa Rica, Emirados Árabes Unidos e Irlanda.
O embarque da Seleção Brasileira foi marcado pelo protesto dos jogadores contra a CBF. A Pepsi teria comprado por US$ 3 milhões o direito de colocar sua marca nas camisetas de treino e nas placas da Granja Comary. Os jogadores acharam que o repasse para os atletas teria sido muito pequena. Isso causou a revolta dos atletas, e não conseguiram falar com o Ricardo Teixeira. Liderados por Careca, Alemão e Ricardo Gomes, eles taparam o logo da marca de refrigerantes com a mão direita na foto oficial da Seleção e abriram a discussão sobre o direito de imagem dos jogadores profissionais. Ricardo Teixeira ainda teria enganado os jogadores posteriormente: prometeu pagar em 2vezes – uma ainda no Rio, outra na Itália. Mas os jogadores descobriram que o valor ainda estava errado.
Pela primeira vez, a seleção brasileira utilizou maioria de jogadores que atuavam no exterior para formar a sua equipe. Na Copa, 12 atletas convocados jogavam fora do país.
Quando a Costa Rica se classificou para sua primeira Copa em 1990, o kit secundário dos Los Ticos foi baseado no do Libertad, um dos clubes mais antigos do país – essa escolha foi proposital. A Costa Rica usou o kit, que é similar às listras pretas e brancas da Juventus, em uma derrota por 1 a 0 para o Brasil em Turim. Los Ticos o usaram novamente em uma vitória por 2 a 1 sobre a Suécia, que, combinada com uma vitória por 1 a 0 sobre a Escócia.
A Adidas deixa de ser somente a fornecedora das bolas do torneio e entra como patrocinadora oficial.
Patrocinadores: Adidas, Alfa Romeo, Alitalia, Budweiser, Canon, Carlsberg, Coca-Cola, Fujifilm, Grana Padano, Gillette, JVC, Mars, M&M’s, Philips, Radiocorriere TV
Mascote: Ciao. Um boneco, em forma de barras e com as cores da bandeira italiana, representando um jogador de futebol.
Uniformes: Mais uma vez, o predomínio maciço da Adidas nas camisas – desta vez com mais de 50% das seleções:
- Adidas (15): Alemanha Ocidental, Argentina, Bélgica, Camarões, Colômbia, Egito, Emirados Árabes Unidos, Estados Unidos, Holanda (Países Baixos), Irlanda, Iugoslávia, Romênia, Suécia, Tchecoslováquia e União Soviética
- Puma, 2 seleções: Áustria e Uruguai
- Umbro, também 2 seleções: Escócia e Inglaterra
- Topper: Brasil
- Le Coq Sportif continua na Copa e veste a Espanha
- A italiana Lotto estreia em Copa vestindo a Costa Rica
- Itália repetiu a Diadora;
- Coréia do Sul foi com a Rapido.
A bola escolhida foi a Etrusco Único. O nome e o desenho intrincado teve sua inspiração na história antiga da Itália e da arte dos etruscos. e ainda foi a bola da Euro 1992.
COPA 1994 – EUA
15ª edição – 24 participantes: Brasil, Itália, Suécia, Bulgária, Alemanha, Romênia, Holanda (Países Baixos), Espanha, Nigéria, Argentina, Bélgica, Arábia Saudita, México, Estados Unidos, Suíça, Irlanda, Noruega, Rússia, Colômbia, Coreia do Sul, Bolívia, Camarões, Marrocos e Grécia.
Seleções estreantes: Arábia Saudita, Grécia, Nigéria e Rússia (considerando o fim da URSS).
A Copa de 1994 teve a maior média de público da história: 68.413 espectadores.
Mc Donald’s entra como patrocinadora oficial do torneio a partir dessa edição. Em 1993, Pelé acusou Teixeira de corrupção, o que levou a uma rivalidade de oito anos entre Pelé e João Havelange. Como resultado, Havelange baniu Pelé do sorteio da Copa do Mundo FIFA de 1994 em Las Vegas. Essa é a última Copa que tem Havelange como presidente.
Os jogadores da seleção brasileira dividiram o prêmio igualmente: cada um recebeu o equivalente a cerca de US $ 120 mil pelo título de campeão. O prêmio foi dado pela CBF. Os 22 jogadores tiveram direito também a um Gol 1000, aquele que tinha o design mais quadrado e que seria substituído pouco tempo depois pelo Gol bolinha, a segunda geração do carro da Volkswagen.
Patrocinadores: Adidas, Canon, Coca-Cola, EDS (antigo nome da HP – Hawlett-Packard), Energizer, Fujifilm, General Motors (Chevrolet, Opel, Pontiac e GMC Truck), Gillette, JVC, MasterCard, McDonald’s, Philips, Snickers e Sprint.
Mascote: Striker. Os Estados Unidos decidiram usar um animal doméstico, um cão, ao invés da emblemática águia americana, pois esta já tinha sido utilizada como mascote nos Jogos Olímpicos de Los Angeles, dez anos antes.
Uniformes: Adidas chega a ter menos da metade das seleções, algo inédito nessas últimas edições. A Umbro veste os latinos. Reebok aparece pela primeira vez.
- Adidas (10): Alemanha, Argentina, Bulgária, Espanha, Estados Unidos, Irlanda, Nigéria, Noruega, Romênia e Suécia;
- Umbro (4): Bolívia, Brasil, Colômbia e México;
- Diadora (3): Bélgica, Grécia e Itália;
- Lotto (3): Holanda (Países Baixos), Marrocos e Suíça;
- Reebok: Rússia;
- Mitre: Camarões;
- Shamel: Arábia Saudita;
- Rapido: Coréia do Sul.
A bola foi a Questra. O Design dessa bola lembra muito a bola Tango, de 86.
COPA 1998 – FRANÇA
16ª edição – 32 participantes: França, Brasil, Croácia, Holanda (Países Baixos), Itália, Argentina, Alemanha, dinamarca, Inglaterra, Ioguslávia, Romenia, Nigeria, Mexico, Paraguai, noruega, Chile, Espanha, Marrocos, Belgica, Irã, Colombia, Jamaica, Austria, Africa do Sul, Camarões, Tunísia, Escócia, Arábia Saudita, Bulgária, Coreia do Sul, Japão e Estados Unidos.
Seleções estreantes: África do Sul, Croácia, Jamaica e Japão.
Em 08 de junho de 1998, Joseph Blatter assume como presidente da FIFA, e a Copa ocorre justamente na transição de Havelange para Blatter.
Patrocinadores: Adidas, Braun, Budweiser, Canon, Casio, Coca-Cola, Danone, EDS, Fujifilm, General Motors (Opel), Gillette, JVC, La Poste, Manpower, MasterCard, McDonald’s, Philips e Snickers.
Mascote: Footix. O galo é o animal nacional da França e o Footix era um Galo azul, cor da camisa da seleção francesa.
Uniformes: Enfim, a Nike estreia na Copa do Mundo. E chega botando banca: a Swoosh veste o mesmo número de seleções que a Adidas vai vestir. E a Puma não fica para trás, ela volta nessa edição com boa presença.
Um recorde até aqui: 12 marcas diferentes numa mesma edição:
- Adidas (6): Alemanha, Argentina, Espanha, França, Iugoslávia e Romênia;
- Nike (6): Brasil, Coréia do Sul, Estados Unidos, Itália, Holanda (Países Baixos) e Nigéria;
- Puma (5): Áustria, Bulgária, Camarões, Irã e Marrocos;
- Reebok (3): Chile, Colômbia e Paraguai;
- Umbro (3): Escócia, Inglaterra e Noruega;
- Lotto (2): Croácia e Tunísia;
- Kappa (2): África do Sul e Jamaica;
- Diadora: Bélgica;
- Hummel: Dinamarca;
- Asics: Japão;
- ABA Sports: México;
- Shamel: Arábia Saudita.
A bola foi a Tricolore, com uma inovação bem legal: ela saía do comum preto e branco
COPA 2002 – JAPÃO e CORÉIA DO SUL
17ª edição – 32 participantes: Brasil, Alemanha, Turquia, Coreia do Sul, Espanha, Inglaterra, Senegal, Estados Unidos, Japão, Dinamarca, México, Irlanda, Suécia, Bélgica, Itália, Paraguai, África do Sul, Argentina, Costa Rica, Camarões, Portugal, Rússia, Croácia, Equador Polônia, Uruguai, Nigéria, França, Tunísia, Eslovênia, China e Arábia Saudita.
Seleções estreantes: China, Equador, Eslovênia e Senegal.
Segundo a CBF, a FIFA pagou ao Brasil, US$ 7,5 milhões ao total. Foram US$ 900 mil em cada um dos três jogos da primeira fase, US$ 960 mil nas oitavas-de-final, US$ 1,09 milhão nas quartas-de-final, US$ 1,2 milhão na semifinal e US$ 1,5 milhão na final. Cada membro da delegação ganhou 100 mil dólares pelo título: jogador ou não.
Patrocinadores: Adidas, Avaya, Budweiser, Coca-Cola, Fuji Xerox, Fujifilm, Gillette, Hyundai, JVC, MasterCard, McDonald’s, Philips, Toshiba e Yahoo!. Patrocinadores do país-sede: KT (Korea Telecom), NTT (Nippon Telegraph and Telephone).
Mascote: Os “Spheriks” – Ato, Kaz e Nik. Três excêntricas personagens imaginárias que chegaram de um distante planeta no que se praticava um desporto semelhante ao futebol.
Uniformes: Novamente, 12 marcas diferentes. Adidas, Nike e Puma repetem 98 e dominam por aqui.
- Adidas (10): Alemanha, África do Sul, Arábia Saudita, Argentina, China, Espanha, França, Japão, Suécia e Turquia
- Nike (8): Bélgica, Brasil, Coreia do Sul, Croácia, Estados Unidos, Nigéria, Portugal e Rússia;
- Puma (4): Camarões, Paraguai, Polônia e Tunísia;
- Umbro (2): Equador e Irlanda;
- Kappa: Itália;
- Le Coq Sportif: Senegal;
- Joma: Costa Rica;
- Hummel: Dinamarca;
- Marathon: Equador;
- Atlética: México;
- Uhlsport: Eslovênia;
- L-Sporto: Uruguai.
A bola foi a Fevernova, que foi apresentada como o maior avanço no design de bolas desde a Tango e na verdade era um modelo esteticamente revolucionário. No entanto, foi muito criticada por ser bastante leve.
COPA 2006 – ALEMANHA
18ª edição – 32 participantes: Itália, França, Alemanha, Portugal, Brasil, Argentina, Inglaterra, Ucrânia, Espanha, Suíça, Holanda (Países Baixos), Equador, Gana, Suécia, México, Austrália, Coreia do Sul, Paraguai, Costa do Marfim, Republica Tcheca, Polônia, Croácia, Angola, Tunísia, Estados Unidos, Irã, Trinidad e Tobago, Arábia Saudita, Japão, Togo, Costa Rica e Sérvia e Montenegro.
Seleções estreantes: Angola, Costa do Marfim, Gana, República Tcheca, Sérvia e Montenegro, Togo, Trinidad e Tobago e Ucrânia.
A fantasia do mascote da Copa, o Goleo, é fabricada por The Jim Henson Company, a um preço de cerca de 250 mil euros.
Trinidad e Tobago, seleção estreante, teve problemas com premiação. Jack Werner, um polêmico dirigente de Trinidad era o presidente da federação e havia combinado um prêmio com os jogadores. Hoje, Werner está expulso do futebol pela FIFA.
Em 2006, foi a vez dos jogadores da seleção de Togo reclamarem da premiação. Eles ameaçaram entrar em greve durante a Copa da Alemanha por não terem recebido o dinheiro. A Fifa precisou intervir a pedido da federação do país, adiantou o pagamento da premiação e as autoridades de Todo pagaram 50 mil euros a cada jogador. Assim, a situação se resolveu. O técnico de Togo na época, o alemão Otto Pfister chegou a deixar o comando da equipe a quatro dias do Mundial em protesto pela falta de pagamento das gratificações. Depois, acabou voltando para o primeiro jogo a pedido dos jogadores.
Patrocinadores: Parceiros da FIFA: Adidas, Budweiser (Anheuser-Busch), Avaya, Coca-Cola, Continental Pneus,
T.com (Deutsche Telekom), Emirates Airlines, Fujifilm, Gillette, Hyundai, MasterCard, McDonald’s, Philips, Toshiba e Yahoo!. Patrocinadores do país-sede: Energie Baden-Württemberg AG (EnBW), OBI, Hamburg-Mannheimer, Versicherung, Postbank, ODDSET e Deutsche Bahn AG
Mascote: Goleo VI e Pille. Goleo é um leão, e nunca é visto longe de seu companheiro, Pille, uma bola falante. Goleo veste uma camisa branca com o número 06 desenhado na frente.
Uniformes: Cai o número de marcas para somente 7, nessa edição. Algo inédito acontece na Alemanha: a alemã Puma domina as seleções com 12 equipes. Nike vem em segundo, com 8. E a Adidas, que vinha sendo a grande dominante através dos anos fechou com 6 – metade da sua grande rival local.
- Puma (12): Angola, Arábia Saudita, Costa do Marfim, Gana, Irã, Itália, Paraguai, Polônia, Suíça, República Tcheca, Togo e Tunísia;
- Nike (8): Austrália, Brasil, Coreia do Sul, Croácia, Estados Unidos, Holanda (Países Baixos), México e Portugal;
- Adidas (6): Alemanha, Argentina, Espanha, França, Japão e Trinidad e Tobago;
- Umbro (2): Inglaterra e Suécia;
- Lotto (2): Sérvia e Montenegro e Ucrânia;
- Joma: Costa Rica;
- Marathon: Equador.
A bola foi a +Teamgeist. Por problemas no registro do nome, a bola foi registrada com o + antes do nome. A Adidas começou a fazer duas versões para as bolas nesta Copa: uma versão especial foi criada para a final e recebeu o nome de +Teamgeist Berlin. A edição era especial por receber um tom dourado dentro dos preenchimentos.
COPA 2010 – ÁFRICA DO SUL
19ª edição – 32 participantes: Espanha, Holanda (Países Baixos), Alemanha, Uruguai, Argentina, Brasil, Gana, Paraguai, Japão, Chile, Portugal, Estados Unidos, Inglaterra, México, Coreia do Sul, Eslováquia, Costa do Marfim, Eslovênia, Suíça, África do Sul, Austrália, Nova Zelândia, Servia, Dinamarca, Grécia, Itália, Nigéria, Argélia, França, Honduras, Camarões e Coreia do Norte.
Seleção estreante: Eslováquia.
A Visa se torna a Parceira Oficial de serviços de pagamento da FIFA em 2007 e substitui a Mastercard – contrato finalizou em 2006 – como patrocinadora oficial.
Patrocinadores: Parceiros da FIFA: Adidas, Coca-Cola (Coca-Cola e Powerade), Emirates, Hyundai (Hyundai, Kia Motors e Kia Soul) Sony e Visa. Patrocinadores da Copa do Mundo: Anheuser-Busch InBev – com as marcas Budweiser, BudUnited.com, Brahma (jogos do Brasil), Quilmes (jogos da Argentina), Jupiler (jogos da Holanda), Hasseröder (jogos da Alemanha), Harbin Beer (jogos do Japão). Castrol, Continental Pneus,
McDonald’s, MTN, Mahindra Satyam, Grupo Marfrig – com as marcas Seara, Paty (jogos da Argentina, Chile e Paraguai), Moy Park (jogos da Holanda e Inglaterra), Pemmican (jogos dos Estados Unidos) e Yingli Solar.
Patrocinadores do país-sede: BP Africa (British Petroleum), FNB (First National Bank), Neo Africa, Prasa, Aggreko e Telkom.
Mascote: É o Zakumi. Um leopardo amarelo com o cabelo verde (representando as cores da bandeira sul-africana).
Uniformes: De novo, 7 marcas. Adidas retoma a dianteira e assume 12 seleções.
- Adidas (12): África do Sul, Alemanha, Argentina, Dinamarca, Eslováquia, Espanha, França, Grécia, Japão, México, Nigéria e Paraguai;
- Nike (9): Austrália, Brasil, Coreia do Sul, Eslovênia, Estados Unidos, Holanda (Países Baixos), Nova Zelândia, Portugal e Sérvia;
- Puma (7): Argélia, Camarões, Costa do Marfim, Gana, Itália, Suíça e Uruguai;
- Umbro: Inglaterra;
- Joma: Honduras;
- Legea: Coreia do Norte;
- Brooks: Chile.
COPA 2014 – BRASIL
20ª edição – 32 participantes: Alemanha, Argentina, Holanda (Países Baixos), Brasil, Colômbia, Bélgica, França, Costa Rica, Chile, México, Suíça, Uruguai, Grécia, Argélia, Estados Unidos, Nigéria, Equador, Portugal, Croácia, Bósnia e Herzegovina, Costa do Marfim, Itália, Espanha, Rússia, Gana, Inglaterra, Coreia do Sul, Irã, Japão, Austrália, Honduras e Camarões.
Seleção estreante: Bósnia e Herzegovina.
A CBF havia prometido uma premiação recorde em caso de título: R$ 1,1 mi para cada jogador. Não deu certo…
Nesta edição da Copa, a Alemanha criou um uniforme secundário para homenagear o Flamengo. E jogou com ele, no jogo contra o Brasil.
Patrocinadores: Parceiros da FIFA (FIFA Partners): Adidas, Coca-Cola, Hyundai/Kia, Emirates, Sony e Visa. Patrocinadores da Copa do Mundo da FIFA (FIFA World Cup Sponsors): Budweiser, Castrol, Continental Pneus, Johnson & Johnson, McDonald’s, Oi, Moy Park e Yingli Solar. Apoiadores Nacionais (National Supporters): Apex (Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos), Centauro, Garoto, Itaú, Liberty, Wise Up, Fifa.com e Football for Hope.
Mascote: Fuleco, é um tatu-bola-da-caatinga, animal natural da região do nordeste do Brasil e encontra-se em estado de espécie ameaçada de extinção. O seu nome vem da união das palavras “futebol” e “ecologia”.
Uniformes: Uma marca a mais que nos dois anos anteriores: agora são 8 fabricantes novos. Nike pela primeira vez toma a frente e tem mais seleções patrocinadas. Equilíbrio entre as três gigantes.
- Nike (10): Austrália, Brasil, Coreia do Sul, Croácia, Estados Unidos, Inglaterra, França, Grécia, Holanda (Países Baixos) e Portugal;
- Adidas (9): Alemanha, Argentina, Bósnia e Herzegovina, Colômbia, Espanha, Japão, México, Nigéria e Rússia;
- Puma (8): Argélia, Camarões, Chile, Costa do Marfim, Gana, Itália, Suíça e Uruguai;
- Lotto: Costa Rica;
- Joma: Honduras;
- Uhlsport: Irã;
- Marathon: Equador;
- Burrda: Bélgica.
COPA 2018 – RÚSSIA
21ª edição – 32 participantes: França, Croácia, Bélgica, Inglaterra, Uruguai, Brasil, Suécia, Rússia, Colômbia, Espanha, Dinamarca, México, Portugal, Suíça, Japão, Argentina, Senegal, Irã, Coreia do Sul, Peru, Nigéria, Alemanha, Servia, Tunísia, Polônia, Arábia Saudita, Marrocos, Islândia, Costa Rica, Austrália, Egito e Panamá.
Seleções estreantes: Islândia e Panamá
Patrocinadores:
FIFA: Adidas, Coca-Cola, Gazprom, Hyundai–Kia, Qatar Airways, Visa, Wanda Group,
Torneio: Anheuser-Busch InBev, Hisense, McDonald’s, Mengniu Dairy, Vivo
Apoiador: Yadea (asiático), Alfa-Bank, Alrosa, Ferrovias Russas, Rostelecom (europeus)
Mascote: Foi o Zabivaka. Trata-se de um lobo sibérico e o nome significa “aquele que marca o gol”.
Uniformes: Adidas pula na frente mais uma vez. Adidas e Nike, somadas, ficam com 68% das seleções. New Balance estreia em Copas.
- Adidas (12): Alemanha, Argentina, Bélgica, Colômbia, Egito, Espanha, Irã, Japão, Marrocos, México, Rússia, Suécia;
- Nike (10): Arábia Saudita, Austrália, Brasil, Coreia do Sul, Croácia, França, Inglaterra, Nigéria, Polônia e Portugal;
- Puma (4): Senegal, Sérvia, Suíça e Uruguai;
- New Balance (2): Costa Rica e Panamá;
- Umbro: Peru;
- Hummel: Dinamarca;
- Errea: Islândia;
- UhlSport: Tunísia.
COPA 2022 – QATAR
22ª edição – 32 participantes: Alemanha, Arábia Saudita, Argentina, Austrália, Bélgica, Brasil, Camarões, Canadá, Coreia do Sul, Costa Rica, Croácia, Dinamarca, Equador, Espanha, Estados Unidos, França, Gana, Holanda (Países Baixos), Inglaterra, Irã, Japão, Marrocos, México, País de Gales, Polônia, Portugal, Qatar, Senegal, Sérvia, Suíça, Tunísia e Uruguai (em ordem alfabética).
Seleção estreante: Qatar.
A vigésima segunda edição do maior torneio esportivo do mundo foi muito contestada. Muito tem se falado sobre as mortes ocorridas nesse período, mas alguns números divulgados não são verdadeiros. Outra frente atua com o número de400 a 500 mortes. Ainda sobre o tema, as condições de trabalho são péssimas e o salário mínimo irrisório. Além disso, há um grave problema com homofobia. As bebidas alcoólicas não são permitidas nos lugares comuns. Há muito o que ser mudado por ali.
A receita total de patrocínio da FIFA é estimada em US$ 1,70 bilhão em 2022. A FIFA e a própria Copa do Mundo do Qatar este ano possuem 27 parcerias exclusivas. Os principais parceiros de transmissão da FIFA são TyC Sports, SBS Australia, European Broadcasting Union, TV Globo, SuperSport, New World TV e CRTV, CTV Specialty Television Enterprises, New IP Co (Teletica), European Broadcasting Union (HRT), Viacom18 India , entre outros.
Patrocinadores: Adidas, Coca-Cola e McDonald’s, AB InBev/Budweiser, Visa, Hyundai-Kia, Wanda Group, Qatar Energy, Qatar Airways, Vivo, Hisense, Mengniu, Crypto e Byju’s.
Em julho, as três organizações de direitos humanos escreveram aos 14 parceiros comerciais da FIFA e patrocinadores da Copa do Mundo solicitando que pressionassem a FIFA a indenizar os abusos sofridos por trabalhadores migrantes envolvidos na preparação da Copa do Mundo. Desde então, quatro delas, AB InBev/Budweiser, Adidas, Coca-Cola e McDonald’s, manifestaram seu apoio a tal compensação financeira. Dez outros patrocinadores não ofereceram apoio público e não responderam a pedidos por escrito para discutir abusos relacionados ao torneio. Essas empresas são Visa, Hyundai-Kia, Wanda Group, Qatar Energy, Qatar Airways, Vivo, Hisense, Mengniu, Crypto e Byju’s.
Mascote: La’eeb. Os lenços de cabeça, típicos da cultura árabe, foram a inspiração para desenvolver o desenho. A palavra, segundo a Fifa, significa “jogador super habilidoso” em árabe.
Uniformes: Desta vez, 9 marcas diferentes vestem as seleções. Nike coloca quase o dobro a frente da Adidas.
- Nike (13): Arábia Saudita, Austrália, Brasil, Canadá, Coreia do Sul, Croácia, Estados Unidos, França, Inglaterra, Holanda (Países Baixos), Polônia, Portugal e Qatar;
- Adidas (7): Alemanha, Argentina, Bélgica, Espanha, Japão, México e País de Gales;
- Puma (6): Gana, Marrocos, Senegal, Sérvia, Suíça e Uruguai;
- Kappa: Tunísia;
- New Balance: Costa Rica;
- Hummel: Dinamarca;
- Marathon: Equador;
- One All Sports: Camarões;
- Majid: Irã.
A bola desenvolvida para o torneio dessa edição foi a Al Rihla. O nome significa significa “A Jornada”, que represente o começo de tudo. Para a fase semifinal e a grande final, a Adidas lançou a Al Hilm, que significa “sonho”.
Copa 2026 – Canadá, Estados Unidos e México
Copa 2030 – Espanha, Portugal e Marrocos
Será disputada na Espanha, Marrocos e Portugal com 3 jogos inaugurais na Argentina, Paraguai e Uruguai (como homenagem ao centenário da primeira edição da copa do mundo e ao bicentenário da independência do Uruguai).
Copa 2034 – Arábia Saudita
O presidente da Fifa, Gianni Infantino, confirmou que a Arábia Saudita será a sede da Copa do Mundo de 2034.
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Imagem: Fifa.com
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