Temporada 2018: início modesto no futebol
Temporada 2018 iniciando e não tivemos nenhuma novidade em termos de marketing. Isso significa algo?
Mais um ano se inicia no futebol brasileiro e, fora as tradicionais contratações, nada de novo no panorama desta temporada 2018. Claro que o torcedor quer ver bola rolando, mas isso ele quer ver sempre – independente de início ou fim da temporada. O que os clubes fizeram de novo para engajar suas torcidas ao iniciar a temporada?
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Cenário
Quando abordamos a gestão dos clubes, sempre apontamos a necessidade do futebol brasileiro ser mais responsável com suas contas. Clubes que estão no Refis e que aderiram o Profut estão tentando equacionar suas enormes dívidas. Tentamos acreditar nisso, mas também vemos que somente 40% deles estão tentando pagar conforme o combinado. Temos então a chancela para dizer que os clubes estão em um momento retraído, enxugamento de folha, dispensas e timidez nas contratações. Alguns patrocinadores que eram fortes aliados saíram de cena, como a Unimed e esses 3 últimos anos apontaram uma coisa: o futebol brasileiro está em fase de pés no chão. Não digo que foi por méritos. É essencial gastar menos do que se arrecada. Mas sabemos que a água chegou no pescoço, portanto, sem parabéns para a turma de cartolas que deixou chegar toda essa situação a esse ponto e que agora se vêem obrigados a serem mais modestos. Hoje, a Caixa salva a pele de boa parcela de clubes no país.
Marketing
Logo, quando pensamos nas ativações queremos sempre ver algo novo, uma ação nova. Aficionados pelo esporte gostam das performances dos times, dos atletas. Mas, quanto temos uma ativação diferente, que engaja time e torcida temos uma parcela grande de torcedores envolvidos e isso, além de positividade, gera oportunidades de monetização. Esse trabalho não depende só da bola na rede. Mas voltamos aqui a bater na tecla que é preciso criatividade e saber inovar.
Temporada 2018 revela o óbvio
Alguns times que gastaram demais 5 anos atrás, estão enxugando o elenco. Fora algumas boas oportunidades de mercado como o Santos em repatriar uma jovem promessa que saiu do próprio clube para a Europa (GabiGol) e o Palmeiras que tem um parceiro forte ao seu lado, os outros times pouco investiram. O Cruzeiro foi ao mercado e reforçou ainda mais seu time, com jogadores como o Fred. Mas o cenário brasileiro – no aspecto – não está nada bom. E a tendência ainda é de resguardo por mais umas temporadas.
A resposta para a pergunta inicial do texto? Não fizeram nada.
Imagem: Pixabay