Marketing

O que os clubes do Rio fizeram de melhor na pandemia?

Salários atrasados ou reduzidos, funcionários demitidos, jogadores dispensados e vários processos nas costas. É… a pandemia está sendo, realmente, muito difícil para os clubes.

Mas nem tudo está perdido! Ainda há formas de manter ou até mesmo ampliar a receita em determinados setores.

Vamos começar por onde o futebol voltou primeiro: no Rio de Janeiro.

Flamengo

O principal ponto do rubro-negro foi apostar no xodó da quarentena, a famosa live. O clube carioca usou e abusou das transmissões ao vivo em seu canal do Youtube, a FlaTV.

O Flamengo, que, foi o primeiro a abraçar a MP 984, que se refere à maior liberdade na negociação de transmissão de jogos. Mas isso é assunto pra uma outra hora..

O ponto é: houve rentabilização?

Sim! O clube, em apenas uma transmissão, contra o Boavista, pelo Campeonato Carioca, arrecadou cerca de R$900 mil (bruto).

Além de aumentar significativamente seus inscritos no canal. O que, também, vira dinheiro.

Na jogo seguinte, contra o Volta Redonda, decidiu cobrar R$10 dos torcedores para terem acesso ao jogo. Os flamenguistas reagiram negativamente nas redes sociais, porém a transmissão arrecadou pouco mais de R$ 1 milhão, ultrapassando o montante da última partida. Por essa diferença, não acho que tenha sido válido comprar briga com a torcida, haviam outras maneiras de suprir a diferença.

Fluminense

Após a Ferj decidir que os direitos de transmissão eram dos mandantes, foi a vez do Fluminense adotar a live.

O tricolor alcançou a incrível marca de 2,7 milhões de acessos simultâneos e superou o recorde mundial em transmissões esportivas ao vivo, que, aliás, era do Flamengo, com 2,2 milhões de acessos.

Foi bacana pra fortalecer a imagem do clube e, também, como o mengão, aumentar seus números de inscritos. Mas e a grana do jogo, cadê?

O que foi arrecadado na partida foi penhorado pela Caixa Econômica devido à uma dívida de mais de R$ 8 milhões.

Vasco

O Vasco, por sua vez,  apostou no carinho e fidelidade da torcida e focou no seu programa de sócio-torcedor.

De 1º de Maio até 19 de Julho o clube cruzmaltino atingiu a meta de 100 mil novos sócios ou renovações.

Claro, isso foi fruto de uma promoção de desconto, 33% nos planos.

Deu bom pro Vascão? Opa! A instituição está estudando até mesmo um novo desconto, desta vez, na nova camisa, que está prevista para ser lançada em 3 de Agosto.

Além dessa ação, ainda há uma outra, junto do patrocinador máster, o Banco BMG. Onde o clube mudaria a cor do logo do patrocínio na camisa e ainda receberia uma quantia em dinheiro, condição estipulada também à Atlético-MG e Corinthians.

A torcida segue fazendo sua parte e abraçando as causas propostas.

Botafogo

Seguindo a mesma linha do Vasco, o Botafogo adotou o programa de sócio-torcedor como principal técnica para não ver a receita cair mais ainda.

O fogão havia isentado a taxa de inscrição de R$14,90 dos novos aderidos. Pois bem, atingiu a marca de 28.300 sócios.

Só isso, Botafogo? Na na nina não! O anúncio de Salomon Kalou, ex-Chelsea, impulsionou, ainda mais, o número de sócios, agregando mais 4 mil associados. Dentre eles, alguns ainda perderam a promoção, que foi estendida até 13/07, e pagaram as taxas de inscrição.

O clube atingiu essa marca e continua crescendo justamente pelo bê-á-bá do marketing na contratação de um grande jogador: os produtos personalizados!

O alvinegro já vendeu mais de 1200 unidades, dentre camisas, camisetas casuais, copos e máscaras. Quem quiser conferir, o site foi feito apenas para as vendas relacionadas ao Costa Marfinense: http://www.kalounofogao.com/

 

Imagem: Pixbay

Quer saber tudo sobre Marketing Esportivo? Clique aqui e confira.

Acompanhe nosso trabalho pelas redes sociais, clique e confira:

Facebook | Twitter | Instagram | Youtube

 

 

1 comment

Leave a reply

Your email address will not be published. Required fields are marked *

Esse site utiliza o Akismet para reduzir spam. Aprenda como seus dados de comentários são processados.