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Super Bowl: muito mais que um jogo, a grandiosidade do evento

Você até pode não acompanhar futebol americano, muito menos, não entender as regras do esporte, mas com certeza, você já ouvir falar no Super Bowl. A final do futebol americano transcendeu o lado técnico e chegou ao ápice de se tornar muito mais que um jogo. O evento é uma grande festividade que apresenta inúmeros protagonistas como os aguardados comerciais mais caros da publicidade mundial, o show do intervalo, o hino nacional entoado por um artista americano, além da própria torcida que tem o privilégio de ver o jogo no estádio, entre outros fatores.

Os números que o evento apresenta destoa de que outro, exceto Copa do Mundo ou Jogos Olímpicos, visto como uma grande atração. No Brasil, a modalidade já vem crescendo nos últimos anos como mostrado em algumas pesquisas, além do fator ESPN Brasil como emissora que transmite a temporada completa da NFL e tem o papel de “simplificar” as regras e popularizar a modalidade.

O evento representa um case e é referência para qualquer liga esportiva no mundo. Em 2020, a chegamos a edição 54 que será realizado no Hard Rock Stadium, em Miami, no jogo entre San Francisco 49ers x Kansas City Chiefs. Pensando nisso, o Ataque resolveu buscar alguns números e explicamos o porquê a final desperta tanta atenção do público, da mídia e das marcas.

Audiência

O Super Bowl é o evento esportivo anual mais assistido da TV americana. Dados da Nielsen do ano passado mostrou que a vitória dos New England Patriots sobre os os Los Angeles Rams, por 13-3, teve o número linear de 98,2 milhões de telespectadores na CBS – emissora que transmitiu o evento. Isso significa cerca de 44,9% das residências norte-americanas. Se considerar o streaming, esse número salta para 100,8 milhões. Nenhum outro evento esportivo dentro dos Estados Unidos apresenta uma audiência tão alta. Para 2020, é esperado mais de 110 milhões de espectadores.

Comercial mais caro da publicidade mundial

Anunciar no Super Bowl é o sonho de muitas marcas. Para este ano, a FOX será a emissora da transmissão oficial e vendeu todas as cotas ainda em novembro do ano passado, deixando claro a alta demanda dos patrocinadores. Estimativas dão conta de 80 espaços. Para este ano, o valor por trinta segundos está cotado, em média, ao preço de US$ 5.6 milhões. No total, a FOX poderá faturar mais de US$ 430 milhões. O preço de cada anúncio pode variar dependendo de quando ele realmente entra no ar, a duração da propaganda e o número de peças compradas. Para a edição deste ano, marcas como Google, Facebook, Coca Cola, AB InBev, Audi, Hyundai, Kia, Snickers, Kellogg’s, PepsiCo, P&G e Porsche já confirmaram presença.

Se voltarmos em 2019, a CBS (emissora que transmitiu a finalíssima) gerou em receitas o valor de US$ 382 milhões. Isso equivale ao terceiro maior faturamento da história do evento. No total, foram 49 minutos e 45 segundos de comerciais.

Show do Intervalo

Jennifer López e Shakira serão as estrelas do intervalo no aguardado show patrocinado pela Pepsi. Tão importante quanto o jogo, é apresentação das artistas, sendo este, um dos motivos que justificam a alta audiência. Desde 1990, a NFL começou a trazer cantores de impactos como, por exemplo, Michael Jackson, Aerosmith, U2, Paul McCartney, Rolling Stones, Madonna, Katy Perry, Beyoncé, Lady Gaga, Bruno Mars, Cold Play e Maroon 5. A festividade deste momento é parte integrante do show.

Social Media

O Twitter prepara diversas ações para tornar mais interativa a experiência de quem acompanhar o Super Bowl. Entre as iniciativas está uma ação inédita: assim que o jogo terminar, o confete que é disparado no estádio para saudar os campeões terá a impressão de diferentes Tweets, publicados recentemente pelos fãs do esporte. Além disso, o time vencedor do Super Bowl será premiado com o “Troféu Emoji do Twitter”. Sobre este tema, é assunto aqui no Ataque.
Os números comprovam o engajamento apresentado pelos perfis oficiais da NFL. No Instagram, são mais de 16.5 milhões de seguidores. No Facebook, 17.5 milhões de curtidas. Por fim, no Twitter apresenta a maior interação com mais de 25 milhões de seguidores.

O que vem agora na NFL

O desafio a partir de agora, será a reinvenção da NFL. Com as inúmeras mudanças no comportamento do fã – sendo mais exigente e buscando por experiências, da forte concorrência de outras ligas e modalidades, além do aspecto digital que têm grandes variáveis e o crescimento em mercados emergentes, a liga tem o papel de entender toda essa dinâmica para atuar no seu crescimento.

Imagem principal: reprodução CBS Sports e NLF.com

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