Patrocínios

Caixa no futebol: o fim de uma era para os clubes brasileiros

Caixa no Futebol

A Caixa já havia anunciado o fim dos patrocínios aos clubes. Após 3 meses, pouca criatividade nos patrocínios das camisas e 4 grandes seguem sem o master.

Além do fim da era, os clubes não estavam preparados. Assim a foi o fim da Caixa no futebol, após a posse do novo presidente e o anúncio do ministro Paulo Guedes, afirmando que o banco estaria fora do futebol. Mas uma coisa é certa: a inércia vai custar caro aos clubes. A cada novo mês, uma nova folha de pagamento tem que ser paga. Em outras palavras, o jogo está rolando, as contas tem que ser pagas.

Dos 12 grandes brasileiros, 8 tinham patrocínio da Caixa.

3 meses após o fim da era Caixa patrocinando os clubes, poucas novidades para angariar novos patrocinadores. Falta criatividade? Pode ser. Agora os bancos digitais entraram no campo dos patrocinios e 3 clubes já estão sendo contemplados com essa parceria: Atlético, Cruzeiro e Corinthians. Em todos os modelos, há o valor fixo e bônus por parceria. O Vasco está fechando com o BMG, até o final deste artigo estava tudo encaminhado.

Contudo, FlamengoSantos, Botafogo, Fluminense seguem sem patrocinadores master nas camisas.

Palmeiras, patrocinado pela Crefisa, São Paulo patrocinado pelo Banco Inter (mais um banco digital) seguem com seus patrocinadores. O mesmo, com a dupla Grêmio e Internacional, patrocinados pelo Banrisul, continuam com as marcas.

Como está o cenário

Nada muito novo no front. Com o fim da Caixa no futebol, a expectativa era a entrada de novas marcas. Entretanto, não foi o que vimos.

Falta empenho? Não acho. Os clubes tentam se movimentar. O que falta é competência. Estrutura enxuta e falta de processo para angariar parceiros causou a dependência. A Caixa no futebol era presença constante desde os idos de 2013. Além disso, a relação com patrocinadores no futebol brasileiro dificilmente era uma relação ganha-ganha.

Falta ser mais atrativo e ter uma relação melhor com o patrocinador. O imediatismo do torcedor exige que o clube procure por dinheiro e monte um time de forma urgente. É preciso saber ativar a marca, oferecer condições para o patrocinador ter uma relação benéfica. Mas ainda estamos distantes.

Acima de tudo, é preciso mudar a forma de relacionamento entre clube, patrocinador e torcedor.

Imagem: site da Caixa Econômica Federal

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