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eSports e o futebol: saiba porque o seu clube tem que aderir

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Analisamos o mundo do e-Sport – e apontamos motivos para o seu time não ficar de fora

O eSports e o futebol estão dando um grande casamento. Parece que os problemas de gestão no futebol não vão cessar tão cedo. Entretanto, os clubes brasileiros começam a investir em modalidade de jogos eletrônicos – ou simplesmente, eSports. Trata-se hoje de um grande evento. Corinthians, Santos, Flamengo, Manchester, PSG, Borussia Dortmund já possuem equipes. É hora de acreditar. Ainda mais que as marcas também estão com times montados. No Brasil, por exemplo, temos a equipe Vivo, Submarino e Netshoes.

Enquanto isso, a Cursor eSports, empresa que tem o investimento da agência Go4it, registra faturamento de US$ 1,3 bilhão no Brasil. Temos por aqui 61 milhões de jogadores e 22% de crescimento anual, segundo levantamento da Associação Brasileira de Games. De 20 a 25 de agosto, no Canadá, será realizada a 8ª edição do TI Dota. A premiação ultrapassou o valor de R$ 20 milhões apenas no primeiro dia de arrecadações. A quantia recorde é maior que o montante acumulado no mesmo período de 2017 (R$ 5.6 milhões), isto é, um aumento percentual de aproximadamente 250%.

Sendo assim, notei que os clubes brasileiros ainda não lançaram o faturamento com eSports. Ou ainda não discriminam. Vamos então ao exemplo do Paris Saint German. O PSG tem uma equipe de Dota. Está associada com a organização chinesa LGD Gaming.  Os franceses já contavam com atletas no jogo Rocket League e também no simulador de futebol FIFA 18. Além, claro, do tão famoso League Of Legends. São 4 jogos.

Certamente temos muito a aprender.

eSports tem receita fantástica

De acordo com a empresa de pesquisa Newzoo, a receita mundial de eSports foi de US$ 696 milhões em 2017 e chegará a US$ 1,5 bilhão em 2020.  Os números provam que o eSports não é só diversão, mas um grande negócio. Em 2017, foram movimentados US$ 700 milhões (algo em torno de R$ 2,3 bilhões). O Dota 2 registrou US$ 31 milhões (R$ 94 milhões) em prêmios. O LOL (League of Legends), no campeonato mundial do ano passado, só o prêmio principal foi de US$ 1 milhão (cerca de R$ 3,2 milhões). Agora, pense no montante que gira em torno desse evento?

A Copa Libertadores tradicional teve como premiação para o campeão de 2017 cerca de 3 milhões de dólares. O vencedor The International – o Team Liquid – levou para casa em 2017 a quantia de quase 18 milhões de dólares.

Oportunidades eSports e o futebol:

  1. Incremento de receita
  2. Crescer os canais digitais
  3. Internacionalizar a marca
  4. Encontrar um novo fã da marca, não necessariamente focado no futebol

As estratégias de patrocínio vão além da tradicional camisa e direitos de nome. O objetivo é oferecer para as marcas que abraçarem este projeto uma forma de impulsionar toda a plataforma digital. A maior parte das entregas pode ser direcionada para plataformas digitais e de livestreaming. Além de oferecer ativações exclusivas para jovens torcedores.

Recentemente, o ex-jogador Ronaldinho Gaúcho lançou sua criptomoeda. Certamente, a Ronaldinho Soccer Coin faz parte da estratégia do staff do ídolo para os eSports. O objetivo da desenvolvedora World Soccer Coin é transformar a RSC na principal moeda do mundo do futebol. Segundo o site oficial da iniciativa, trata-se de um alcance de cerca de 3,5 bilhões de fãs.

Acostume-se. Num futuro próximo, os mais jovens vão deixar o Brasilleirão de lado. E vão mergulhar nos eventos de eSports.

Foto: Gameranx.com

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