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Quais são as marcas dos fornecedores de material esportivo dos clubes brasileiros?

Marcas próprias ganham espaço e, somadas, dominam o cenário nacional

Você já teve a curiosidade de saber quais as marcas dos fornecedores de material esportivo dos clubes brasileiros? Geralmente, sempre temos interesse em saber quais são esses fabricantes, quem domina o mercado e quais as tendências. Fizemos uma pesquisa rápida e o resultado pode te surpreender. Isso porque, até pouco tempo atrás, seria inimaginável que o cenário seria dominado pela independência dos clubes em fabricar seus fardamentos.

Pegamos os 60 principais clubes do Brasil, baseados nas séries A, B e C do Brasileirão.

Times da série A

Athletico-PR Umbro
Atlético-GO Dragão Premium
Atlético-MG Le Coq Sportif
Bahia Esquadrão
Botafogo Kappa
Red Bull Bragantino Nike
Ceará Vozão
Corinthians Nike
Coritiba 1909
Flamengo Adidas
Fluminense Umbro
Fortaleza Leão 1918
Goiás GR33N
Grêmio Umbro
Internacional Adidas
Palmeiras Puma
Santos Umbro
São Paulo Adidas
Sport Umbro
Vasco Diadora

Times da série B

América-MG Sparta
Avaí Umbro
Botafogo-SP Kappa
Brasil de Pelotas Topper
Chapecoense Umbro
Confiança WA Sport
CRB Regatas
Cruzeiro Adidas
CSA Azulão
Cuiabá Umbro
Figueirense 1921
Guarani Topper
Juventude 19treze
Náutico N Seis
Oeste Deka
Operário-PR Karilu
Paraná Valente
Ponte Preta Topper
Sampaio Corrêa Numer
Vitória Kappa

 

Times da série C

 

Boa Esporte GS Sport
Botafogo-PB Belo 1931
Brusque Embratex
Criciúma Embratex
Ferroviário-CE BM9
Imperatriz-MA Ícone
Ituano Kanxa
Jacuipense Onza
Londrina Karilu
Manaus Soft Malhas
Paysandu Lobo
Remo Topper
Santa Cruz Cobra Coral
São Bento-SP Joma
São José-RS Mega
Tombense Vettor
Treze Karilu
Vila Nova Numer
Volta Redonda Icone
Ypiranga-RS Clanel

 

Situação das marcas no país

Fizemos um panorama com os 60 clubes e analisamos que, a maioria preferiu seguir com a marca própria. São 16 clubes, o que dá quase 30% do montante. As marcas gigantes e tradicionais estão saindo do nosso mercado. É um cenário permite algumas interpretações. A primeira delas é de que, como o Brasil possui clubes que precisam fazer maior capitalização com uniformes e as marcas não oferecem contratos vantajosos para clubes considerados menores, eles mesmo tomam o controle das ações de produção e venda. Outra observação curiosa é de que na série A, 30% dos clubes partiram para a produção solo. A Umbro ainda tem boa presença no Brasil, podemos ver pelo conjunto de todas as séries que ela é a marca com mais clubes. Veja como está hoje o cenário das 3 séries reunidas:

São 14  marcas que firmaram parceiras com apenas um clube. Em contrapartida, há 16 clubes com marcas próprias. É a maior presença. Impressiona ver como as principais marcas mundiais estão longe do Brasil. Hoje, 4 clubes usam Adidas. 2 clubes usam Nike, além da CBF. Apenas um clube com Puma. E nenhum com Under Armour. Marcas menores e até mesmo desconhecidas do grande público estão presentes nas séries B e C. Podemos ver com os números dessa rápida pesquisa quais as marcas dos fornecedores de material esportivo tendem a dominar o mercado em curto prazo.

Leia também: Quais são as principais marcas de fornecedores esportivos?

Outros clubes que não estão nas séries acima:

Portuguesa – Ícone
Brasiliense – More 2
Gama – SEG75 (marca própria)
Campinense – WA Sports
Treze – Karilu
América-RN – Numer
ABC – ERK
Joinville – 8CTA (marca própria)
Tupi – Embratex
Caxias – Bravo35 (marca própria)

Leia também: O acirrado mercado das fornecedoras esportivas

Conclusões sobre as marcas de material esportivo:

A gigante Nike tem apenas 2  entre os 60 principais clubes agora do Brasil. Contudo, os dois clubes são da série A. E os dois são do estado de São Paulo.

Pelo lado da Adidas, agora são somente 4 clubes. Além disso, a multinacional alemã pegou uma equipe nos 4 grandes centros do Brasil: Flamengo, Internacional, São Paulo e Cruzeiro. Puma, outra gigante, tem apenas o Palmeiras no seu portfólio. Topper é a marca brasileira mais bem posicionada. Possui 4 clubes nas 2 divisões inferiores.

Clubes de massa do Brasil, os famosos clubes grandes, dificilmente vão deixar de contar com marcas de peso. Isso porque a demanda de peças para a fabricação, além da logística de entrega para vários pontos pelo Brasil, dificilmente atendem o que a torcida espera. Pensa-se que os valores exigidos pelos royalties para as marcas podem ser reduzidos do montante total quando se fabrica por conta própria. Contudo, outros custos entram quando se fabrica seu próprio uniforme. Por enquanto, ainda não foi pensado em uma solução para isso.

Marcas com menos apelo

No G7 nordestino (Sport, Santa Cruz, Náutico, Bahia, Vitória, Fortaleza e Ceará) já predomina a adoção da marca própria com criação, design e distribuição por conta do clube. São 5 com marcas próprias. Dos 7, somente Sport e Vitória não partiram para esta modalidade.

Após mais de um ano e meio usando a Tubarão 1923, sua marca própria, o Sampaio Corrêa trabalha com a Numer como fornecedora para a temporada 2020. Santos e Central de Caruaru também já abandonaram a ideia da independência.

A fornecedora do Ferroviário-CE é a BM9. Esta marca é da Bomache, empresa responsável pela produção da maioria das camisas de times que optaram pela marca própria. Contudo, BM9 NÃO é uma marca do Tubarão. O Ferroviário está projetando sua marca própria, a T33.

Depois de todo esse cenário, quais as marcas dos fornecedores de material esportivo você acha que vão dominar daqui pra frente?

Leia também: Fornecedores esportivos dos times brasileiros da Série A em 2021

Imagem: montagem

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